Ministra se reúne com diretor-geral da OMC e discute Rodada Doha                
Em viagem oficial a Genebra (Suíça), a ministra Kátia
 Abreu se reuniu com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio 
(OMC), embaixador Roberto Azevêdo, e com os negociadores dos principais 
países envolvidos na próxima Conferência Ministerial da entidade, em 
Nairóbi, no Quênia.
A 
conclusão da Rodada Doha, iniciada em 2001, é de interesse especial para
 a agricultura, principalmente para os países em desenvolvimento, 
afirmou a ministra. Ela levou a posição brasileira aos representantes 
permanentes dos BRICS (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e 
África do Sul) junto à OMC.
“A agricultura é a vocação do Brasil, somos demandantes nos temas agrícolas em âmbito multilateral”, disse Kátia Abreu.
Em
 reunião com os negociadores junto à OMC da União Europeia, dos Estados 
Unidos, do Japão, da Nova Zelândia, Austrália, Argentina e do Quênia, a 
ministra discutiu a elaboração do plano de trabalho para a próxima 
Conferência Ministerial de Nairóbi, que será realizada em dezembro. 
Pilares
Kátia
 Abreu afirmou que o Ministério da Agricultura do Brasil não pretende 
apoiar qualquer iniciativa que não inclua acordos nos três pilares de 
agricultura: acesso a mercados (tarifas e cotas), apoio doméstico 
(subsídios agrícolas internos) e subsídios às exportações.
Os
 negociadores confirmaram compromisso de discutir os três pilares e 
trataram da necessidade de “re-calibrar” o documento proposto em 2008, 
buscando um acordo mais equilibrado para os países desenvolvidos e em 
desenvolvimento.
Conforme 
compromissos assumidos em Bali (Indonésia, em 2013), até o próximo mês 
de julho, deverá ser fechado o Plano de Trabalho, que representa um 
passo importante para a conclusão da Rodada de Doha até o final de 2015.
“Estaremos
 juntos em Nairóbi. Não podemos perder o foco, nem colocar culpa nos 
outros”, disse a ministra. “Continuamos otimistas, mesmo cientes das 
dificuldades e diferenças”, completou.
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