Cooperação Jurídica Internacional: pensão alimentícia e combate à corrupção internacional são temas de curso
Realizado pelos Ministério Públicos
Federal e Estadual, curso teve como público-alvo membros e servidores
dos Ministérios Públicos e demais órgãos parceiros, além de estagiários e
estudantes de Direito
À tarde, o procurador Regional da República e secretário de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal (MPF), Vladimir Aras, explanou também sobre as dificuldades enfrentadas para que seja feita a cobrança de pensão alimentícia nos casos em que, aquele que deve a pensão está em um país, e quem tem o direito de receber, em outro. “Não se pode interpretar da mesma forma a estrutura jurídica de países diferentes. A Convenção de Nova Iorque, firmada em 1956, objetiva, portanto, facilitar o acesso à Justiça para quem precisa cobrar alimentos de quem está em outro país”, afirmou. Também falou sobre o tema o assessor da Secretaria de Cooperação Internacional (SCI), Guilherme Vilela.
A desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1a Região, Mônica Sifuentes, tratou da subtração internacional de crianças, que ocorre quando um dos pais retira seu filho do país sem a autorização do outro. Comumente chamado de “sequestro internacional de menores”, é tema tratado pela convenção de Haia, cujo objetivo é assegurar o retorno imediato das crianças ilicitamente transferidas para os países que a assinaram.
Foros Internacionais e Projetos de Cooperação Técnica além da página da SCJI foram temas da palestra da assessora-chefe da SCJI, Georgia Diogo. O curso foi encerrado com o sorteio de alguns livros “Manual de Boas Práticas na Luta contra o Tráfico de Drogas”, elaborado pelo MPF.
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