“Plantae” reverencia o respeito à natureza através da animação
Concorrente no segundo dia da mostra competitiva de curtas-metragens brasileiros do Festival de Cinema de Gramado, a animação “Plantae” narra a história de um madeireiro que, ao cortar uma árvore, se depara com uma inesperada reação da natureza. A obra estreou ano passado no Festival Anima Mundi e, desde então, já passou por quase 40 festivais no mundo todo, acumulando um total de 19 prêmios.
Segundo o diretor e animador Guilherme Gehr, o curta-metragem aborda um tema realista de causa e efeito na atualidade, para em seguida apresentar uma resolução fantástica desse efeito: “Eu falo sobre uma impressão que tenho a respeito das consequências do desmatamento através de uma fantasia”. Todas as funções do filme foram centralizadas por Guilherme, com exceção do desenho de som, realizado pelo único outro integrante da equipe, Breno Furtado.
“É um filme muito autoral e, por isso, eu fiquei surpreso com todas seleções. Por onde o filme passou, muita gente conheceu uma nova forma de pensar a respeito do tema, despertando algum sentimento sobre o que a gente está fazendo com a natureza”, ressalta o diretor. Para ele, o respeito ao meio ambiente e também a tudo aquilo que não é da gente precisa ser debatido e propagado cada vez mais. “Eu acho que a gente tem que ver essas questões todas como prioridade e usar isso a favor de uma melhoria na forma com que a gente vive enquanto sociedade”, avalia.
“Plantae” será exibido às 18 horas no Palácio dos Festivais, antecedendo o curta-metragem concorrente “Majur”, de Rafael Irineu e o longa-metragem da noite “Mormaço”, de Marina Meliande. Após as exibições, ocorre a premiação da Mostra Assembleia Legislativa de Curtas Gaúchos.
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