Farol do Saber do Boqueirão agora tem espaço maker para estimular a criação

O número 588 da Rua O Brasil para Cristo, no Boqueirão, agora reúne no mesmo espaço a literatura e a cultura da inovação. O prefeito Rafael Greca e a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, entregaram neste sexta-feira (17/8) o espaço maker implantado no Farol do Saber e Inovação Mário Quintana, junto à Escola Municipal Wenceslau Braz.
Estudantes e comunidade agora tem à disposição laboratório de tecnologia com espaço para a criação e produção usando impressora 3D.
Inaugurado em março de 1995, durante a primeira gestão de Rafael Greca como prefeito de Curitiba, o Farol homenageia o poeta Mário de Miranda Quintana. Em dezembro do ano passado, toda a estrutura foi revitalizada e transformada para sediar o sexto Farol do Saber e Inovação da cidade, com espaço e equipamentos para realização de oficinas de tecnologia e criatividade.
“Mario Quintana, poeta gaúcho, amava a literatura e o Brasil. Agora o seu Farol, além dos livros e da internet pública, tem uma fábrica de brinquedos, um espaço para os curitibinhas desenharem e produzirem seus brinquedos”, disse o prefeito.
Greca foi recebido pela banda marcial formada por estudantes da escola e falou sobre a importância de estarem preparados para a inovação. “O mundo terá cada vez mais mudanças, mais inovações. As profissões atuais serão modificadas e outras irão surgir das tecnologias e a escola precisa preparar os curitibinhas para esse mundo novo.”
Estudantes se revezaram na apresentação de poemas de Quintana. Arthur Quintana, 6 anos, parente distante do poeta homenageado, declamou um dos versos.
“Essa é uma geração que vem mostrar para a gente como deve ser a escola a século 21. Quando colocamos ferramentas à disposição eles nos apontam o que é de seu interesse, como podem se superar e fortalecer, a partir da educação, a si e a toda a comunidade”, disse a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.
Geossítio de Curitiba
Arthur Ramos Bueno, Brayan Pulga Ghilard, Carlos Eduardo Silva Gomes, Gustavo Henrique Gonçalves Ferreira e Maria Vitória Gruber, todos com 8 anos, passaram as últimas semanas dedicados em encontrar formas de divulgar informações sobre o Parque Paleontológico Formação Guabirotuba – Geossítio de Curitiba. O parque está sendo construído em uma área de 16 hectares às margens da BR-277, no bairro CIC, em parceria da Prefeitura com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). 
Tudo começou com discussões, leituras e pesquisas até que o grupo definisse uma estratégia. Buscaram informações em livros, na internet e trocaram informações com o paleontólogo Fernando Sedor, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR),
Tatu Primitivo e o Crocodilliano Terrestre
Os curitibinhas criaram um minissítio arqueológico no pátio da escola, com fósseis e espécies de animais pré-históricos construídos no espaço maker com massinhas de modelar e materiais de baixo custo. O objetivo era reproduzir fósseis e espécies de animais que viveram em Curitiba há mais de 40 milhões de anos. “Escolhemos fazer o Tatu Primitivo e o Crocodilliano Terrestre que eram bem desafiadores”, contou o estudante Brayan.
Para Carlos, participar do projeto fez ele aprender ainda mais sobre dinossauros, tema que sempre gostou. “Foi educativo e muito legal”, disse o estudante.
Para que o assunto ultrapassasse os muros da escola, criaram um folder contando como os fósseis foram encontrados, com texto e ilustrações produzidas pela estudante Ketlilyn Cunha. Usando a impressora 3D criaram carimbos, com desenhos de dinossauros para, assim como fazem os fósseis, servirem de registro histórico dos animais extintos.
O trabalho foi orientado pela professora de Tecnologias e Mídias Digitais, Solange Pauluk.
Vale do Pinhão
A Prefeitura tem nos Faróis do Saber e Inovação o investimento em projetos, pesquisas, ideias e protagonismo. Os principais elementos destes polos de disseminação da cultura maker são a criação, colaboração, o pensamento crítico e a autonomia dos estudantes, que testam conhecimentos e habilidades que incorporam o conceito do Vale do Pinhão, o ecossistema de inovação da cidade.

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