Caçula de SC estreia com vitória nas Paraolimpíadas Escolares

São Paulo - SP,

São Paulo – Brilhou a estrela da aluna-atleta mais jovem da delegação
catarinense nas Paraolimpíadas Escolares, evento que está sendo disputado
em São Paulo e que vai até a próxima quarta-feira (dia 31). A caçula entre
os 89 competidores de Santa Catarina é Júlia Pereira Marcelino, 12 anos,
de São José. Ela está competindo no segmento deficiente físico (D.F.) na
modalidade bocha paraolímpica.



Júlia foi a primeira catarinense a competir na modalidade, na manhã deste
domingo, e fez um jogo muito disputado contra Talia Fernandes, do Distrito
Federal. A partida estava empatada em 5 a 5 e a catarinense venceu no
tie-brake. A vitória foi celebrada junto com a mãe, Maria Catarina Pereira
Marcelino, que atua como auxiliar de Júlia nas competições. Além de contar
com o apoio da mãe, Júlia também recebeu um abraço do presidente da
Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Adalir Pecos Borsatti.



Pecos, que passou o domingo acompanhando os atletas catarinenses nas
disputas das Paraolimpíadas, se interessou pela história de Júlia, que
nasceu prematura de seis meses e sofreu anorexia cerebral durante o parto.
“Ela merece estar aqui. Vencer na estreia já era um sonho, mas merecido”,
destacou a mãe, ao se orgulhar pelo fato da filha sempre passar de ano,
ela que está cursando o 5º ano.



É a primeira competição fora do Estado que Júlia participa, graças ao 3º
lugar que obteve na disputa dos Parajesc, promovidos pela Fesporte, em São
Miguel do Oeste, quando obteve o terceiro lugar. “E olha que ela só
começou a treinar no final de 2010, na Fundação Municipal de Esportes de
São José”, contou a orgulhosa mãe.



Além de treinar uma vez por semana, durante 40 minutos, e estudar, Júlia
faz fisioterapia e terapia ocupacional. “Nós temos o bolsa-alteta já
criado, mas não implantado. Precisamos dar esse incentivo, não apenas para
os vencedores, mas, pelo menos, para um terço dos para-atletas”, admitiu
Pecos. “Uma bolsa-apoio também é necessária para o guia, professor ou pai
e mãe que precisam dedicar seu tempo aos atletas com deficiência. Só para
quem compete não é suficiente”, acredita o presidente da Fesporte.

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