Agropecuária puxa o crescimento da economia gaúcha no primeiro semestre
Apesar da crise no preço, arroz teve bom desempenho no primeiro semestre / Fotógrafo: Vilmar da Rosa Apesar da crise no preço, arroz teve bom desempenho no primeiro semestre

Economia do RS cresce 6,7% no primeiro semestre


A atividade produtiva do Rio Grande do Sul cresceu 6,7% no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado. Os setores que apresentaram evolução mais significativa foram Agropecuária (15,5%), Serviços (6,3%) e Indústria (3,6%). Os dados são do Índice Trimestral de Atividade Produtiva (ITAP), divulgado nesta quinta-feira (25) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). No segundo trimestre, o crescimento foi de 5,8%, resultando no acumulado dos dois trimestres em 6,7%.

De acordo com o presidente da FEE, Adalmir Marchetti, o contexto é positivo para o Estado e "indica que a tendência é de que a economia gaúcha cresça em 2011 a taxas mais elevadas do que a média brasileira. Esta evolução é puxada de forma muito forte pelo setor agropecuário, que tem produtos tradicionais com alto desempenho, o que acaba impulsionando a demanda por produtos de outros setores, como o de máquinas e equipamentos".

Agropecuária
Os produtos que mais contribuíram para o crescimento no setor foram fumo (45%), arroz (29,2%) e soja (13,7%). A produção de soja, que tem colheita concentrada no segundo trimestre, atingiu o recorde de 11,6 milhões de toneladas no período. "Quando a agropecuária vai bem, a economia gaúcha vai bem", afirma o presidente da FEE.

Serviços
O setor de Serviços teve o crescimento impulsionado no semestre pelo comércio (10,8%), seguido da intermediação financeira (6,7%) e administração pública (2,7%).
Os segmentos do comércio que mais cresceram foram material de construção (32,0%), móveis e eletrodomésticos (20,2%), artigos farmacêuticos (15,3%) e tecido, vestuário e calçados (12,2%).

Indústria
A retração no setor industrial é o índice preocupante, que atinge especialmente os setores voltados à exportação, como papel e celulose (-8,6%). Os destaques positivos são o crescimento dos segmentos de máquinas e equipamentos (11,8%), alimentos (6,6%) e veículos automotores (3,9%).

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) é vinculada à Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã.

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