Meta do governo do Estado é levar o programa para mais de mil famílias da Zona 3 do Zoneamento Ecológico-Econômico
| Mais de 30 profissionais de diversas secretarias de Estado participam da capacitação (Assessoria Iteracre) | Extinção das queimadas e recuperação das áreas degradadas, ao mesmo tempo em que se aumenta a produção rural e alavanca o crescimento econômico das famílias do campo no Acre. Para cumprir essa complexa missão, os técnicos envolvidos nesses programas estão sempre participando de capacitações e cursos, como o que acontece desde ontem, 28, no auditório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf). Mais de 30 profissionais do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e do Incra, responsáveis pela condução do Programa de Certificação em Rio Branco, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá, estão participando dessa oficina. Esse é um dos programas que integram a Política de Valorização do Ativo Ambiental e Florestal e prevê o pagamento de um prêmio para as famílias que concordam em respeitar as recomendações ambientais, como abandonar o fogo e ajudar a recuperar as áreas degradadas, e aceitam fortalecer sua produção com apoio do governo do Estado do Acre. A meta da equipe é levar os programas do governo para mais mil famílias da Zona 3 do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) até o final deste ano. Além do bônus que a família recebe, ela promove a regularização ambiental da sua propriedade, recebe assistência técnica e pode participar de outros programas, como o Pró-Florestania, roçados sustentáveis, pequenos animais, piscicultura e o Programa de Florestas Plantadas – que acabou de inaugurar mais um viveiro na ZAP-BR com capacidade para 800 mil mudas/ano. O trabalho dos técnicos é fomentado pelo investimento maciço recebido da parceria entre o WWF-Brasil e a SKY do Reino Unido. A Coordenadora do Programa de Certificação, Marlene Medeiros, explica: "Com apoio dos produtores, estamos recuperando as áreas degradadas, aumentando a produção, gerando renda e reduzindo a pressão sobre a floresta, com destaque para a redução do uso do fogo, já que estamos em alerta para as queimadas e incêndios”. Direcionando sua palestra para os técnicos da rede se assistência, o Assessor da Diretoria Técnica da Seaprof, Ronei Sant`Ana, reforça que “a recuperação dos solos com mucuna e roçados sustentáveis evita que o produtor precise abrir novas áreas de floresta, pois ele pode voltar a utilizar áreas antigas que ele ia abandonar”. |