Seleção Brasileira Masculina de Handebol vence Coreia do Sul no segundo amistoso
Brasileiros fecharam o placar em 34 a 33 e avaliam como positiva mais essa fase de preparação para o Mundial da Espanha
São
Bernardo do Campo (SP) - A Seleção Brasileira Masculina de Handebol foi
superior nas duas partidas amistosas disputadas contra a Coreia do Sul.
Nesta sexta-feira (21), no Ginásio Poliesportivo Adib Moyses Dib, em
São Bernardo do Campo (SP), a equipe venceu o segundo jogo por um gol de
diferença: 34 a 33 (15 a 15 no primeiro tempo), mas saiu de quadra com a
sensação de dever cumprido. O grande desempenho do time mostrou que o
grupo segue no caminho certo para a disputa do Campeonato Mundial, que
tem início no dia 11 de janeiro, na Espanha. Na quarta-feira (19), as
duas equipes fizeram o primeiro jogo do Desafio Internacional, também
com vantagem dos brasileiros, que fecharam a partida em 27 a 25.
A convocação oficial do grupo que irá representar o País no Mundial seria divulgada esta noite, porém, devido ao excelente desempenho de todos os jogadores na partida, o técnico Jordi Ribera preferiu adiar a decisão, já que a equipe se reúne novamente no dia 26 para a última fase de treinamentos no Brasil antes do Mundial. Eles fazem as atividades novamente no ABC até o dia 29. Depois disso, são dispensados e se encontram no dia 2 de janeiro, quando viajam para a Espanha. Em Madrid, disputarão um torneio quadrangular com o time da casa, o Chile e o Japão, até o dia 7. Na sequência, seguem para Granollers, sede do grupo A, que, além do Brasil, tem França, Argentina, Tunísia, Montenegro e Alemanha.
O jogo desta sexta-feira foi equilibrado do início ai fim. O Brasil começou a partida atrás no placar. Apesar de uma forte defesa, não foi possível segurar os rápidos ataques dos coreanos que chegaram a ter quatro gols de vantagem com pouco tempo de jogo. Arthur Patrianova foi quem abriu o marcador para a Seleção Brasileira. Os minutos seguintes foram importantes para que o time da casa buscasse a recuperação e, pouco a pouco, conseguiu encostar. Aos 20 minutos, Brasil e Coreia do Sul estavam em igualdade de 12 a 12, mas os adversários conseguiram furar o bloqueio mais uma vez e avançar. Sem desistir, os brasileiros buscaram novamente com contra-ataques certeiros e conseguiram igualar novamente ara fechar o placar do primeiro tempo em 15 a 15.
No segundo tempo, o equilíbrio foi maior ainda. A equipe oriental continuou a impor dificuldades, mas o Brasil soube ter paciência para trabalhar as jogadas e não deixou o ritmo cair, mesmo com a velocidade dos adversários. O placar final foi decidido somente nos últimos instantes, depois de estar em igualdade muitas vezes. O Brasil abriu dois gols quando faltavam apenas dois minutos. Os oponentes ainda fizeram mais um, mas não tiveram tempo para buscar a recuperação.
Para o técnico espanhol, que retornou ao comando da Seleção em junho, mais do que o resultado, o importante foi a postura da equipe em quadra, principalmente quando estava em desvantagem. "Sempre ficamos muito felizes com uma vitória e mais ainda quando sentimos que o grupo está com muita vontade de ganhar", frisou Jordi Ribera. "Nos primeiros oito minutos, estivemos atrás. No segundo tempo acreditamos que podíamos ganhar o jogo e fomos buscar", completou.
Jordi destacou principalmente o desempenho de alguns jovens jogadores que passaram a integrar a equipe recentemente. "Os atletas mais novos foram capazes de dar ritmo ao jogo e mostrar um alto nível, que é o que precisamos."
Um desses jovens atletas é o armador Arthur Patrianova, que lembrou a sequência do trabalho pretendida pelo treinador para os próximos anos. "O trabalho do Jordi é muito bem feito e vai muito além do Mundial de 2013. A proposta dele é um trabalho voltado para os Jogos Olímpicos de 2016 e é nisso que estamos pensando", destacou.
O central Diogo Hubner, um dos mais experientes do time, concorda com o treinador quando frisa a importância dos mais jovens durante o desafio. "O Jordi nos alertou que seria um jogo difícil. Tivemos um começo ruim, mas os jogadores mais novos conseguiram impor um bom ritmo e encaixar melhor os ataques. Tivemos uma boa evolução com relação ao primeiro jogo e é isso que queremos, crescer cada vez mais", completou.
O técnico da Seleção da Coreia do Sul, Sang Sup Lee, afirmou que essas duas partidas serviram como preparação para a equipe coreana. "Nós podemos perceber que a parte física dos nossos jogadores é inferior aos brasileiros e, por isso, eles cansaram mais rápido. Acredito que esse foi um dos pontos que fez com que perdêssemos. Vamos trabalhar mais a nossa parte de resistência para estarmos bem preparados para o Mundial", afirmou.
Para o pivô Chang Young Park, a equipe visitante está se entrosando. Ele aproveitou para destacar a parte física dos brasileiros como um diferencial. "Nós estamos treinando bastante para formamos o nosso ataque e a nossa defesa. Estamos nos conhecendo dentro de quadra e isso é muito positivo. Vamos assistir esses jogos com bastante calma para analisarmos os pontos fracos da Seleção Brasileira. Como ponto forte, posso destacar o porte físico dos brasileiros", analisou.
Seleção Brasileira
Goleiros: Cesar Augusto de Almeida (EC Pinheiros-SP), Luiz Ricardo do Nascimento, Leonardo Tercariol (Metodista/São Bernardo/Besni-SP) e (Metodista/São Bernardo/Besni-SP).
Pivôs: Alexandro Pozzer (EC Pinheiros-SP), Emerson Santos Silva (Unimed/UEM/Maringá-PR) e Vinícius Santos Teixeira (Metodista/São Bernardo/Besni-SP).
Armadores: Arthur Malburg Patrianova (EC Pinheiros-SP), Fernando José Pacheco Filho (EC Pinheiros-SP), Francisco Jorge da Silva (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Guilherme Valadão Gama (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Gustavo Colombelli Alessio (Foz do Iguaçu-PR), Gustavo Nakamura Cardoso (Metodista/São Bernardo/Besni-SP) e Oswaldo Maestro Guimarães (EC Pinheiros-SP).
Centrais: Diogo Kent Hubner (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), João Pedro Francisco da Silva (EC Pinheiros-SP) e Thiago Roberto Torres dos Santos (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP).
Pontas: André Martins Soares (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP), Fábio Rocha Chiuffa (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Gil Vicente de Paes Pires (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP) e Lucas Benedito Cândido (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP).
A convocação oficial do grupo que irá representar o País no Mundial seria divulgada esta noite, porém, devido ao excelente desempenho de todos os jogadores na partida, o técnico Jordi Ribera preferiu adiar a decisão, já que a equipe se reúne novamente no dia 26 para a última fase de treinamentos no Brasil antes do Mundial. Eles fazem as atividades novamente no ABC até o dia 29. Depois disso, são dispensados e se encontram no dia 2 de janeiro, quando viajam para a Espanha. Em Madrid, disputarão um torneio quadrangular com o time da casa, o Chile e o Japão, até o dia 7. Na sequência, seguem para Granollers, sede do grupo A, que, além do Brasil, tem França, Argentina, Tunísia, Montenegro e Alemanha.
O jogo desta sexta-feira foi equilibrado do início ai fim. O Brasil começou a partida atrás no placar. Apesar de uma forte defesa, não foi possível segurar os rápidos ataques dos coreanos que chegaram a ter quatro gols de vantagem com pouco tempo de jogo. Arthur Patrianova foi quem abriu o marcador para a Seleção Brasileira. Os minutos seguintes foram importantes para que o time da casa buscasse a recuperação e, pouco a pouco, conseguiu encostar. Aos 20 minutos, Brasil e Coreia do Sul estavam em igualdade de 12 a 12, mas os adversários conseguiram furar o bloqueio mais uma vez e avançar. Sem desistir, os brasileiros buscaram novamente com contra-ataques certeiros e conseguiram igualar novamente ara fechar o placar do primeiro tempo em 15 a 15.
No segundo tempo, o equilíbrio foi maior ainda. A equipe oriental continuou a impor dificuldades, mas o Brasil soube ter paciência para trabalhar as jogadas e não deixou o ritmo cair, mesmo com a velocidade dos adversários. O placar final foi decidido somente nos últimos instantes, depois de estar em igualdade muitas vezes. O Brasil abriu dois gols quando faltavam apenas dois minutos. Os oponentes ainda fizeram mais um, mas não tiveram tempo para buscar a recuperação.
Para o técnico espanhol, que retornou ao comando da Seleção em junho, mais do que o resultado, o importante foi a postura da equipe em quadra, principalmente quando estava em desvantagem. "Sempre ficamos muito felizes com uma vitória e mais ainda quando sentimos que o grupo está com muita vontade de ganhar", frisou Jordi Ribera. "Nos primeiros oito minutos, estivemos atrás. No segundo tempo acreditamos que podíamos ganhar o jogo e fomos buscar", completou.
Jordi destacou principalmente o desempenho de alguns jovens jogadores que passaram a integrar a equipe recentemente. "Os atletas mais novos foram capazes de dar ritmo ao jogo e mostrar um alto nível, que é o que precisamos."
Um desses jovens atletas é o armador Arthur Patrianova, que lembrou a sequência do trabalho pretendida pelo treinador para os próximos anos. "O trabalho do Jordi é muito bem feito e vai muito além do Mundial de 2013. A proposta dele é um trabalho voltado para os Jogos Olímpicos de 2016 e é nisso que estamos pensando", destacou.
O central Diogo Hubner, um dos mais experientes do time, concorda com o treinador quando frisa a importância dos mais jovens durante o desafio. "O Jordi nos alertou que seria um jogo difícil. Tivemos um começo ruim, mas os jogadores mais novos conseguiram impor um bom ritmo e encaixar melhor os ataques. Tivemos uma boa evolução com relação ao primeiro jogo e é isso que queremos, crescer cada vez mais", completou.
O técnico da Seleção da Coreia do Sul, Sang Sup Lee, afirmou que essas duas partidas serviram como preparação para a equipe coreana. "Nós podemos perceber que a parte física dos nossos jogadores é inferior aos brasileiros e, por isso, eles cansaram mais rápido. Acredito que esse foi um dos pontos que fez com que perdêssemos. Vamos trabalhar mais a nossa parte de resistência para estarmos bem preparados para o Mundial", afirmou.
Para o pivô Chang Young Park, a equipe visitante está se entrosando. Ele aproveitou para destacar a parte física dos brasileiros como um diferencial. "Nós estamos treinando bastante para formamos o nosso ataque e a nossa defesa. Estamos nos conhecendo dentro de quadra e isso é muito positivo. Vamos assistir esses jogos com bastante calma para analisarmos os pontos fracos da Seleção Brasileira. Como ponto forte, posso destacar o porte físico dos brasileiros", analisou.
Seleção Brasileira
Goleiros: Cesar Augusto de Almeida (EC Pinheiros-SP), Luiz Ricardo do Nascimento, Leonardo Tercariol (Metodista/São Bernardo/Besni-SP) e (Metodista/São Bernardo/Besni-SP).
Pivôs: Alexandro Pozzer (EC Pinheiros-SP), Emerson Santos Silva (Unimed/UEM/Maringá-PR) e Vinícius Santos Teixeira (Metodista/São Bernardo/Besni-SP).
Armadores: Arthur Malburg Patrianova (EC Pinheiros-SP), Fernando José Pacheco Filho (EC Pinheiros-SP), Francisco Jorge da Silva (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Guilherme Valadão Gama (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Gustavo Colombelli Alessio (Foz do Iguaçu-PR), Gustavo Nakamura Cardoso (Metodista/São Bernardo/Besni-SP) e Oswaldo Maestro Guimarães (EC Pinheiros-SP).
Centrais: Diogo Kent Hubner (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), João Pedro Francisco da Silva (EC Pinheiros-SP) e Thiago Roberto Torres dos Santos (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP).
Pontas: André Martins Soares (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP), Fábio Rocha Chiuffa (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Gil Vicente de Paes Pires (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP) e Lucas Benedito Cândido (TCC/Unitau/Unimed/Tarumã/Taubaté-SP).
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