Handebol brasileiro teve ano de conquistas e reconhecimento
Posição inédita da Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos provou o potencial da modalidade em busca de resultados ainda melhores
Santo
André (SP) - O ano de 2012 foi de muito trabalho e conquistas para o
handebol brasileiro. O final de um ciclo e o começo de outro mostraram
todo o potencial da modalidade para a conquista de resultados ainda mais
expressivos, inclusive de uma medalha olímpica. Enquanto a Seleção
Feminina garantiu a sexta posição, resultado inédito, nas Olimpíadas de
Londres e despertou o interesse da mídia e da torcida brasileira, o
masculino assegurou a vaga para o Campeonato Mundial da Espanha, em
janeiro de 2013, com o vice-campeonato Pan-Americano, disputado na
Argentina.
A Seleção Feminina teve um período bastante intenso com a preparação para os Jogos Olímpicos. Sob o comando do técnico dinamarquês, Morten Soubak, a equipe fez várias fases de treinamento no Brasil e na Europa e enfrentou adversários de peso na busca de um melhor condicionamento para chegar aos Jogos, como Noruega, Suécia, Bielorrússia, Turquia, Coreia do Sul, Cuba, Alemanha e Holanda. Na competição, foi a sensação com vitórias sobre equipes consideradas favoritas, como Croácia e Montenegro e o primeiro lugar de seu grupo na fase classificatória. Um tropeço contra a Noruega, nas quartas de final, tirou o sonho de uma medalha do caminho das brasileiras, mas não a esperança de alcançar o resultado em um futuro bem próximo.
O bom desempenho do Brasil chamou a atenção da mídia e dos outros países que passaram a respeitar ainda mais o handebol brasileiro. Com isso, a ponta Alexandra Nascimento foi indicada ao prêmio de melhor jogadora do Mundo pela Federação Internacional de Handebol, ao lado de outras quatro jogadoras, todas europeias. O resultado ainda não foi divulgado.
A Seleção Masculina retornou ao comando do técnico espanhol Jordi Ribera, que esteve anteriormente à frente do grupo no período de 2004 a 2008. O experiente treinador chegou em junho ao Brasil e, no mesmo mês, teve como primeiro desafio a disputa do Campeonato Pan-Americano, na Argentina. Depois de vencer todos os adversários do campeonato, o time sofreu apenas um resultado negativo na final contra os donos da casa e ficou com a prata, mas garantiu uma das três vagas para o Campeonato Mundial, que será disputado de 11 a 27 de janeiro, na Espanha. Por isso, a agenda da equipe não parou. Foram duas fases de treinamento até aqui que terminaram com a série de dois amistosos contra a Coreia do Sul. Nesta quarta-feira (26), a equipe voltou a se encontrar para a última fase no Brasil, antes de partir para terras espanholas, onde irá disputar antes da estreia na competição, um torneio quadrangular com a equipe da casa, Chile e Japão.
Nas areias, o handebol brasileiro brilhou com um duplo ouro no Campeonato Mundial disputado em Omã no mês de julho. Esse foi o terceiro título dos homens e o segundo das mulheres. No feminino, o Brasil, comandado pela técnica Rossana Marques, derrotou a Dinamarca na final e fez uma excelente campanha, com apenas duas derrotas na competição. Já no masculino, o triunfo foi sobre a Ucrânia e a renovada Seleção de Antônio Guerra 'Peixe' teve apenas um resultado negativo na campanha.
No calendário de competições nacionais, o ano também foi agitado. Na principal delas, a Liga Nacional, o EC Pinheiros (SP) conquistou o tricampeonato no masculino, e a Metodista/São Bernardo (SP) foi a campeã pela sétima vez no feminino. Tudo isso, depois de grandes disputas e jogos equilibrados. Além disso, muitos outros campeonatos, tanto da categoria adulta, quanto das de base, agitaram várias partes do país.
Em 2012, o handebol brasileiro também ganhou parcerias que já estão contribuindo muito para o desenvolvimento da modalidade. A primeira delas foi a da Asics que passou a ser a marca esportiva oficial do handebol. Os novos tênis e uniformes já causaram sensação, principalmente com a Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos de Londres. E, no mês de dezembro, os Correios passaram a ser o patrocinador oficial do handebol brasileiro. O apoio da marca será muito importante neste próximo ciclo olímpico para alavancar ainda mais o crescimento da modalidade.
"Na nossa avaliação, foi um ano muito positivo para o handebol", frisou o presidente da Confederação Brasileira, Manoel Oliveira. "Conseguimos a melhor classificação da história em Jogos Olímpicos, com a Seleção Feminina. Isso nos deu uma condição de sermos bem avaliados pelo Comitê Olímpico e pelo Ministério do Esporte e, assim, sermos incluídos no plano medalha. Isso tudo nos deixou muito felizes", complementou.
Para o presidente, as conquistas são excelentes motivos para seguir em busca de ainda mais reconhecimento e resultados. "Ainda temos algumas coisas para serem concluídas, como o Centro de Treinamento da modalidade, em São Bernardo do Campo (SP), que será um componente muito importante no desenvolvimento do handebol. Os nossos novos patrocinadores, os Correios e a Asics, que chegaram este ano, foram outras grandes conquistas, assim como o contrato com a Rede Globo e Globosat, como canais oficiais do handebol. Tudo isso somado faz com que nossa expectativa seja a melhor possível daqui para a frente."
A Seleção Feminina teve um período bastante intenso com a preparação para os Jogos Olímpicos. Sob o comando do técnico dinamarquês, Morten Soubak, a equipe fez várias fases de treinamento no Brasil e na Europa e enfrentou adversários de peso na busca de um melhor condicionamento para chegar aos Jogos, como Noruega, Suécia, Bielorrússia, Turquia, Coreia do Sul, Cuba, Alemanha e Holanda. Na competição, foi a sensação com vitórias sobre equipes consideradas favoritas, como Croácia e Montenegro e o primeiro lugar de seu grupo na fase classificatória. Um tropeço contra a Noruega, nas quartas de final, tirou o sonho de uma medalha do caminho das brasileiras, mas não a esperança de alcançar o resultado em um futuro bem próximo.
O bom desempenho do Brasil chamou a atenção da mídia e dos outros países que passaram a respeitar ainda mais o handebol brasileiro. Com isso, a ponta Alexandra Nascimento foi indicada ao prêmio de melhor jogadora do Mundo pela Federação Internacional de Handebol, ao lado de outras quatro jogadoras, todas europeias. O resultado ainda não foi divulgado.
A Seleção Masculina retornou ao comando do técnico espanhol Jordi Ribera, que esteve anteriormente à frente do grupo no período de 2004 a 2008. O experiente treinador chegou em junho ao Brasil e, no mesmo mês, teve como primeiro desafio a disputa do Campeonato Pan-Americano, na Argentina. Depois de vencer todos os adversários do campeonato, o time sofreu apenas um resultado negativo na final contra os donos da casa e ficou com a prata, mas garantiu uma das três vagas para o Campeonato Mundial, que será disputado de 11 a 27 de janeiro, na Espanha. Por isso, a agenda da equipe não parou. Foram duas fases de treinamento até aqui que terminaram com a série de dois amistosos contra a Coreia do Sul. Nesta quarta-feira (26), a equipe voltou a se encontrar para a última fase no Brasil, antes de partir para terras espanholas, onde irá disputar antes da estreia na competição, um torneio quadrangular com a equipe da casa, Chile e Japão.
Nas areias, o handebol brasileiro brilhou com um duplo ouro no Campeonato Mundial disputado em Omã no mês de julho. Esse foi o terceiro título dos homens e o segundo das mulheres. No feminino, o Brasil, comandado pela técnica Rossana Marques, derrotou a Dinamarca na final e fez uma excelente campanha, com apenas duas derrotas na competição. Já no masculino, o triunfo foi sobre a Ucrânia e a renovada Seleção de Antônio Guerra 'Peixe' teve apenas um resultado negativo na campanha.
No calendário de competições nacionais, o ano também foi agitado. Na principal delas, a Liga Nacional, o EC Pinheiros (SP) conquistou o tricampeonato no masculino, e a Metodista/São Bernardo (SP) foi a campeã pela sétima vez no feminino. Tudo isso, depois de grandes disputas e jogos equilibrados. Além disso, muitos outros campeonatos, tanto da categoria adulta, quanto das de base, agitaram várias partes do país.
Em 2012, o handebol brasileiro também ganhou parcerias que já estão contribuindo muito para o desenvolvimento da modalidade. A primeira delas foi a da Asics que passou a ser a marca esportiva oficial do handebol. Os novos tênis e uniformes já causaram sensação, principalmente com a Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos de Londres. E, no mês de dezembro, os Correios passaram a ser o patrocinador oficial do handebol brasileiro. O apoio da marca será muito importante neste próximo ciclo olímpico para alavancar ainda mais o crescimento da modalidade.
"Na nossa avaliação, foi um ano muito positivo para o handebol", frisou o presidente da Confederação Brasileira, Manoel Oliveira. "Conseguimos a melhor classificação da história em Jogos Olímpicos, com a Seleção Feminina. Isso nos deu uma condição de sermos bem avaliados pelo Comitê Olímpico e pelo Ministério do Esporte e, assim, sermos incluídos no plano medalha. Isso tudo nos deixou muito felizes", complementou.
Para o presidente, as conquistas são excelentes motivos para seguir em busca de ainda mais reconhecimento e resultados. "Ainda temos algumas coisas para serem concluídas, como o Centro de Treinamento da modalidade, em São Bernardo do Campo (SP), que será um componente muito importante no desenvolvimento do handebol. Os nossos novos patrocinadores, os Correios e a Asics, que chegaram este ano, foram outras grandes conquistas, assim como o contrato com a Rede Globo e Globosat, como canais oficiais do handebol. Tudo isso somado faz com que nossa expectativa seja a melhor possível daqui para a frente."
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