Tratamento humanitário para a população de rua


Durante debate, promovido pela Prefeitura, representantes da População em Situação de Rua rejeitaram estigma e pediram humanização do tratamento

Durante o II Fórum de Discussão Sobre Políticas Públicas Para a População em Situação de Rua, hoje (27), os representantes do movimento aproveitaram a oportunidade para reivindicar a erradicação do estigma, ao mesmo tempo em que defenderam a humanização do tratamento. Alegaram que mesmo os moradores de rua não envolvidos com drogas ou álcool, por exemplo, são estigmatizados.

A diretora de Proteção Social Especial, Nívia Maria Polezer, disse que a forma como a sociedade os vê também foi debatida. “Os representantes do movimento argumentaram que o olhar preconceituoso a eles direcionados, além de incomodar, muitas vezes funciona como desencorajador de mudanças.”

Reinserir os moradores em situação de rua na sociedade é um desafio que envolve não só o poder público, por meio das políticas públicas, como também a sociedade como um todo. Os debates envolveram, além das representações da população em situação de rua, membros dos poderes Executivo, Legislativo, do Ministério Público e da sociedade civil organizada.

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