Prefeitura repassa informações sobre circulação de ônibus à Justiça do Trabalho

A operação do transporte coletivo iniciou na manhã desta quinta feira com 30% da frota, abaixo dos 50% estipulado pela Justiça para este horário considerado de pico, entre 6h e 8 horas. As 8 horas, o Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs registrou aumento na circulação de ônibus, passando para 44% e chegando a 52,6% da frota do transporte coletivo as 10h40.
No período da tarde, o sistema opera com 55,45% da frota em circulação.
Todas as informações estão sendo repassadas, para providências, à Justiça do Trabalho, que fixou multa de R$ 100 mil/dia em caso de descumprimento.
Mesmo com parcela significativa da frota circulando, a Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo de Curitiba, vai manter o transporte alternativo nesta quinta-feira.
Para segurança de operadores e usuários, com o retorno de parte da frota dos ônibus, os veículos autorizados a fazer o transporte alternativo não poderão circular na canaleta. O cadastramento de veículos continuará a ser feito pelo Urbs, das 6h às 17 horas, mas os veículos já cadastrados não precisam renovar o procedimento.
Foram credenciados até o momento 493 veículos, entre eles micro-ônibus, um ônibus vans. Os interessados em atuar no transporte alternativo podem comparecer diretamente na Urbs, na área do táxi, na ala ferroviária, com acesso pela trincheira que passa embaixo do prédio central da Urbs na Rodoviária.
É preciso que o carro esteja em boas condições e que os documentos do motorista e do veículo estejam em dia. Os carros que ainda não são cadastrados possam por uma vistoria feita por equipe de mecânicos e técnicos do transporte.
A Rede Integrada de Transporte de Curitiba atende a capital e 13 municípios da Região Metropolitana, com 2,3 milhões de passageiros por dia. No total, são quase 13 mil motoristas e cobradores. Curitiba é uma das duas únicas cidades (a outra é Brasília) nas quais motoristas e cobradores têm jornada de seis horas diárias. O piso salarial atual é de R$ 1.660,81 para motoristas e R$ 940,80 para cobradores. Nos valores atuais, os salários, encargos, benefícios e imposto da previdência representam mais de 47% da tarifa técnica, de R$ 2,93.