Focos da dengue recuam até 83%. Mas cuidados devem continuar




União de órgãos municipais e apoio da população reduziram em 83% do índice de infestação na região norte e 64% na área central da cidade
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou na manhã de hoje (28) o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em oito bairros da cidade, na última sexta-feira (25). As ações integradas da Prefeitura e o apoio da população no combate ao mosquito ajudaram a reduzir os índices que atualmente são de 3,12% na região norte e 4,54% na área central.

Houve uma redução de 83% no índice de focos do mosquito encontrados na região norte. Isto porque, no primeiro LIRAa, o índice ficou em 18,38%, e no último, foi 3,12%. Ou seja, a cada cem casas vistoriadas, três tinham focos do mosquito Aedes aegypti. Os bairros visitados foram Jardim Belém, Jardim Paraíso, Jardim Alto da Boa Vista, Parque Ouro Verde, Jardim São Jorge. Neles, existem 6.753 imóveis, sendo que 224 foram inspecionados e em sete foram encontrados criadouros do mosquito.

Já na região central, a redução do LIRAa foi de 64% em comparação com o último realizado. Os agentes vistoriaram 220 imóveis localizados no Jardim Castelo, Jardim Kase e na Vila Marizia. Em 10 casas tinham focos do mosquito da dengue. Atualmente, o índice de infestação do mosquito na região central está em 4,54%, contra 12,61% na primeira amostragem, no início do mês. Ou seja, os agentes detectaram que a cada cem casas, 12 continham larvas do Aedes aegypti.

Os focos foram encontrados principalmente em pneus, câmaras, manchões, garrafas plásticas, vidros e em latas. O coordenador de Endemias, Elson Belisário, explicou que ações integradas da Prefeitura, os cuidados da população e a divulgação nos meios de comunicação auxiliaram no combate do mosquito e na redução dos índices.

“A redução do LIRAa foi grande, mas ainda falta um pouco atenção e cuidado dos moradores com seus quintais, pois a maioria dos focos foi encontrada nos jardins residenciais. As ações de limpeza de fundos de vale, bota-foras e terrenos baldios, além dos trabalhos educativos com as empresas, visitas a domicílio e dispersão do fumacê de contensão ajudaram bastante. Se a população contribuir ainda mais, o cenário pode mudar rapidamente mesmo em períodos críticos”, disse.

Esta amostragem não servirá como parâmetro para o Ministério de Saúde, mas sim para a Secretaria Municipal de Saúde que a utilizará para avaliar os trabalhos que vêm sendo feito no combate ao mosquito transmissor da dengue, bem como o envolvimento da população.

Na próxima sexta-feira (1), os agentes de endemias devem realizar outro LIRAa amostral nas demais regiões. O primeiro LIRAa amostral foi feito nas regiões norte e central, pois elas obtiveram os maiores índices de infestação do mosquito registrados na cidade.

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