Praça de Bolso do Ciclista recebe intervenção de artistas locais
Uma intervenção de diversos artistas curitibanos está
movimentando o espaço cultural Praça de Bolso do Ciclista, localizado na
região central da cidade, entre as ruas Presidente Faria e São
Francisco. A convite da Fundação Cultural de Curitiba e da ONG
CicloIguaçu, grafiteiros e artistas plásticos estão pintando a parede
lateral do prédio abandonado ao lado da praça.
“Quando pensamos na criação da Praça de Bolso do Ciclista também começamos a imaginar a expressão artística e visual do espaço. Então tivemos a ideia da pintura do prédio abandonado, conciliando diferentes formas de expressão artísticas. Cada convidado pode usar uma área da parede para se expressar. São muitas linguagens se comunicando. A intenção é que essa intervenção tenha uma representatividade social na cidade”, diz Goura Nataraj, do CicloIguaçu. Para inauguração da praça, a lateral do prédio abandonado já havia recebido a pintura de um retângulo branco, utilizado para a projeção de filmes.
Mirele Camargo, relações públicas e institucionais da Fundação Cultural, conta que entre 120 e 130 artistas deverão participar da obra conjunta. “A Fundação Cultural está apoiando a ação porque a Praça de Bolso deu nova característica para a cidade. A intenção é terminar a obra até o Natal. Com a arte, conseguimos reaproveitar espaços urbanos que estão abandonados e trazer uma nova característica de convivência para a cidade”, afirma.
A parte inicial do projeto está sendo realizada com a colaboração da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que forneceu um caminhão com uma grua, que ajuda os artistas na pintura do prédio.Também tem o apoio das Tintas Coral, da Opet e do [Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR) . "O projeto continua aberto à participação de novos parceiros. Os interessados devem entrar em contato com a Fundação Cultural de Curitiba”, disse Mirele. Ela lembra que, na segunda fase da obra, os artistas farão a pintura dos andares mais altos para os mais baixos do prédio, suspensos com equipamentos de segurança.
O artista Celestino Dimas criou o conceito da obra, de retratar cabeças – ele pintou sua participação na tarde de sexta-feira (28). Outro que registrou seu trabalho na parede foi o grafiteiro Alex Tosca. “Acho muito interessante a intervenção, é legal a proposta de cada um fazer um personagem diferente. A minha cabeça é de um rato, que representa a sagacidade desse animal na rua, assim como o pessoal do grafite, que também se vira na rua. Foi gratificante participar. É uma chance de expor nosso trabalho, além de importante para a vida cultural da cidade”, diz.
Rimon Guimarães, autor de duas pinturas, destaca a importância de o artista ocupar a cidade e seus lugares ociosos. “Dessa forma, fazemos parte da cidade, nos sentimos mais atuantes na forma com que nos relacionamos com ela. Quem viu os trabalhos realizados até agora gostou, temos tido bom retorno de todos. A realização dessa obra dá espaço para o trabalho de diversos artistas diferentes, mostra a diversidade artística de Curitiba”, afirma.
“Estamos reunindo artistas de renome no circuito de arte moderna e contemporânea, como o Alex Cabral, que fez um trabalho utilizando vasilhas, com artistas da arte urbana, que estão iniciando no grafite”, diz Mirele. Os artistas Don Joey, Fernando Rosenbaum, Tom Mais Amor, Alma, Michel Devis, Cínico, André Mendes e Karka Keito também já realizaram sua intervenção no prédio.
Praça de Bolso do Ciclista
Inaugurada no final de outubro deste ano, a Praça de Bolso do Ciclista faz parte do Plano Estratégico Cicloviário da cidade. O espaço foi cedido pelo Município e a implantação realizada em parceria entre a Prefeitura de Curitiba e a ONG Ciclo Iguaçu, contando com a participação ativa da comunidade que, em regime de mutirão, construiu a praça. À Prefeitura coube o empréstimo de maquinário e repasse de material para a obra.
“Quando pensamos na criação da Praça de Bolso do Ciclista também começamos a imaginar a expressão artística e visual do espaço. Então tivemos a ideia da pintura do prédio abandonado, conciliando diferentes formas de expressão artísticas. Cada convidado pode usar uma área da parede para se expressar. São muitas linguagens se comunicando. A intenção é que essa intervenção tenha uma representatividade social na cidade”, diz Goura Nataraj, do CicloIguaçu. Para inauguração da praça, a lateral do prédio abandonado já havia recebido a pintura de um retângulo branco, utilizado para a projeção de filmes.
Mirele Camargo, relações públicas e institucionais da Fundação Cultural, conta que entre 120 e 130 artistas deverão participar da obra conjunta. “A Fundação Cultural está apoiando a ação porque a Praça de Bolso deu nova característica para a cidade. A intenção é terminar a obra até o Natal. Com a arte, conseguimos reaproveitar espaços urbanos que estão abandonados e trazer uma nova característica de convivência para a cidade”, afirma.
A parte inicial do projeto está sendo realizada com a colaboração da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que forneceu um caminhão com uma grua, que ajuda os artistas na pintura do prédio.Também tem o apoio das Tintas Coral, da Opet e do [Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR) . "O projeto continua aberto à participação de novos parceiros. Os interessados devem entrar em contato com a Fundação Cultural de Curitiba”, disse Mirele. Ela lembra que, na segunda fase da obra, os artistas farão a pintura dos andares mais altos para os mais baixos do prédio, suspensos com equipamentos de segurança.
O artista Celestino Dimas criou o conceito da obra, de retratar cabeças – ele pintou sua participação na tarde de sexta-feira (28). Outro que registrou seu trabalho na parede foi o grafiteiro Alex Tosca. “Acho muito interessante a intervenção, é legal a proposta de cada um fazer um personagem diferente. A minha cabeça é de um rato, que representa a sagacidade desse animal na rua, assim como o pessoal do grafite, que também se vira na rua. Foi gratificante participar. É uma chance de expor nosso trabalho, além de importante para a vida cultural da cidade”, diz.
Rimon Guimarães, autor de duas pinturas, destaca a importância de o artista ocupar a cidade e seus lugares ociosos. “Dessa forma, fazemos parte da cidade, nos sentimos mais atuantes na forma com que nos relacionamos com ela. Quem viu os trabalhos realizados até agora gostou, temos tido bom retorno de todos. A realização dessa obra dá espaço para o trabalho de diversos artistas diferentes, mostra a diversidade artística de Curitiba”, afirma.
“Estamos reunindo artistas de renome no circuito de arte moderna e contemporânea, como o Alex Cabral, que fez um trabalho utilizando vasilhas, com artistas da arte urbana, que estão iniciando no grafite”, diz Mirele. Os artistas Don Joey, Fernando Rosenbaum, Tom Mais Amor, Alma, Michel Devis, Cínico, André Mendes e Karka Keito também já realizaram sua intervenção no prédio.
Praça de Bolso do Ciclista
Inaugurada no final de outubro deste ano, a Praça de Bolso do Ciclista faz parte do Plano Estratégico Cicloviário da cidade. O espaço foi cedido pelo Município e a implantação realizada em parceria entre a Prefeitura de Curitiba e a ONG Ciclo Iguaçu, contando com a participação ativa da comunidade que, em regime de mutirão, construiu a praça. À Prefeitura coube o empréstimo de maquinário e repasse de material para a obra.
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