Famílias e escolas se encontram para refletir sobre a integração entre as duas partes
O encontro foi realizado pela Secretaria Municipal da Educação para reforçar o vínculo entre as instituições de ensino, profissionais da educação e as famílias. Professores, diretores de escolas e chefe de núcleos regionais de educação também participaram. “Foi o primeiro de uma série de momentos em que buscaremos dividir com pais e responsáveis pelas 140 mil crianças atendidas na rede a responsabilidade e as alegrias de trabalharmos, pelo viés da educação, da construção da cidadania desses meninos e meninas”, disse a Secretária Municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo.
Por meio de palestras e bate-papos, os encontros vão promover a reflexão sobre quais atitudes os pais devem tomar para somar as ações da escola para um melhor desenvolvimento integral das crianças. O ponto de partida no primeiro encontro foi a palestra com o mestre em educação, psicólogo e consultor em educação de filhos Marco Meier, que falou obre a importância da relação integrada entre a família e a escola. “Em geral o que se observa e que os melhores alunos nas escolas são aquele cujos pai acompanham e são parceiros da escola e isso exige que cada uma das duas instituições tenha claro seu papel e respeite o que é do outro”, disse Marcos.
Autor de livro sobre o papel da disciplina e da educação para o bom desenvolvimento das crianças, Meier provocou nas famílias a reflexão de como uma negativa, às vezes é uma importante forma de mostrar amore ao filho. “Uma família educa quando é capaz de garantir ao filho amor, carinho, afeto, regras, limites e consequências ás transgreções. Uma escola é boa quando ao invés de julgar chama a família para o trabalho conjunto”, disse Marcos.
As novas concepções de família com a desconstrução do termo desestruturada para a abordagem do que é uma família disfuncional, quando os adultos responsáveis não dão conta do educar da criança, foram muito explorados durante a palestra. “Não importa o modelo, o que faz a diferença é e essa família, seja ela formada pelo integrante que forem, ama e coloca limite nas crianças”, reforçou o palestrante. “Por vezes uma avó faz sozinha por um neto o que um casal não dá conta de fazer”. Reforçou o paletrante.
A orientação foi muito bem recebida por Elenita Gonzaga, responsável pelo cuidado e educação de um casal de netos. “Esse evento precisa e repetir porque é importante para nós termos tão bons conselhos. Penso que a família não se integra à escola o desenvolvimento da criança não e completo e o que ouvi reforçou o que venho tentando fazer com meu neto”, disse Eleniita.
Valéria Alves Ribeiro é mãe de um menino de 9 anos e de uma menina de quase 2. Dosar afeto e disciplina não é tarefa fácil, conta Valéria que aposta na escola para ajudar nesta missão. “Não é só o professor quem educa. O papel dos pais é continuar em casa o que as crianças aprendem na escola e vice versa”, disse Valéria que aprovou a realização do encontro. “Tomara que tenhamos mais vezes essa interação”.
Manter aberto o diálogo e os portões da escola é uma forma de garantir a participação das famílias na educação das crianças. O programa Comunidade Escola é uma das ações que estimula a ida das famílias às escolas. Ao participarem das atividades que são oferecidas gratuitamente aos fins de semana, os pais têm contato com o universo dos filhos. “Quando valorizam esse espaço os filhos tendem a dar mais valor ao ensino”, diz a superintendente de gestão educacional da secretaria municipal da Educação, Ida Regina Moro Miléo de Mendonça.
Além da palestra, os pais participaram de um momento cultural com a apresentação do Grupo Sintonia, um coral formado por funcionários, aposentados e familiares do Banco do Brasil S.A. Regidos pela maestrina Jesana Rezende o coro conta com 35 participantes unidos pela disposição em formar laços sociais e pelo prazer em distribuir a alegria através da música.
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