FIESP NOTA PIB: “NÃO SE PODE FALAR EM AUMENTO DE IMPOSTOS COM ESSE PIB”, DIZ SKAF
O
crescimento de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro
trimestre de 2014 mostra o fim de um período de queda (-0,2% e -0,6% no
primeiro e
no segundo trimestres do ano, respectivamente), mas ainda não é possível afirmar que constitui uma retomada.
Depois
de quatro trimestres ruins, a Indústria voltou a apresentar resultado
positivo de 1,7% de crescimento no trimestre. A Indústria de
Transformação
também mostrou crescimento de 0,7% no período, contribuindo para alta
da indústria no terceiro trimestre. Ainda assim, o fim da queda da
atividade industrial também não significa a retomada de crescimento.
“O
Brasil precisa tomar medidas que tragam competitividade para sua
economia para retomarmos uma trajetória de crescimento sustentado. É por
isso que
a Fiesp vai lutar contra o aumento de impostos, seja no âmbito dos
governos municipais, como no caso do IPTU em São Paulo, ou dos governos
estadual e federal, que, volta e meia, fala em reforma do PIS/Cofins”,
afirma Paulo Skaf, presidente da Federação e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
“Não
se pode falar em aumento de impostos com esse PIB. Precisamos que haja
redução de impostos e simplificação tributária, juros compatíveis com o
padrão internacional e de uma infraestrutura que estimule o crescimento
da produtividade. Somente a retomada do crescimento vai permitir que a
economia volte a gerar mais empregos e renda e, assim, melhorar a
qualidade de vida que o Brasil demanda e merece”,
conclui Skaf.
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