Mulher é o tema da Campanha de Combate ao AVC deste ano
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte no
Brasil e de incapacidade no mundo. A cada cinco minutos um brasileiro
morre em decorrência disso, contabilizando mais de 100 mil mortes por
ano. Estima-se para este ano o surgimento de 17 milhões de casos em todo
o mundo.
Na edição da Campanha Nacional do Combate ao AVC deste ano e que teve início nessa semana, o principal foco está voltado para a mulher. A campanha deste ano traz o slogan Eu sou mulher: o AVC me afeta, e reforça o fato de que a doença não faz discriminação entre os sexos e as mulheres têm maior risco de morrer por AVC.
“As mulheres têm uma mortalidade por AVC maior do que os homens. Seis em cada 10 mortes por AVC ocorrem em mulheres, em grande parte devido ao AVC que ocorre na idade mais avançada. Mulheres com mais de 85 anos têm as maiores taxas de AVC”, explica Gladys Lentz Martins, médica neurologista chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) e coordenadora da Campanha AVC em Florianópolis.
Fatores de risco
Hipertensão, fibrilação atrial, diabetes, enxaqueca com aura visual, depressão e obesidade são alguns dos principais fatores de risco para o AVC e tendem a ocorrer mais frequentemente em mulheres.
“Além disso outros fatores de risco de AVC são específicos de mulheres, como a gravidez, pré-eclâmpsia, o uso de pílulas anticoncepcionais, reposição hormonal após a menopausa, alterações hormonais e diabetes gestacional. Por isso, uma em cada cinco mulheres está sob risco de AVC, ao contrário de um em cada seis homens”, esclarece Gladys Lentz Martins.
Ainda segundo a médica neurologista, as mulheres, após sofrerem AVC, apresentam um declínio cognitivo mais grave, uma maior probabilidade de institucionalização e um maior risco de depressão pós-AVC.
“Os cuidados do paciente pós-AVC recaem principalmente sobre as mulheres. Uma pesquisa mostra que as mulheres cuidadoras de cônjuges que sofreram AVC tendem a relatar uma diminuição em saúde mental depois de se tornarem cuidadoras. Além disso, as mulheres com depressão têm um risco maior de AVC”, relata a médica.
O AVC, conforme Gladys Lentz, é em grande parte evitável por meio da melhora do estilo de vida. “Mas para vencê-lo, as mulheres precisam de informações específicas sobre o AVC, das práticas preventivas e de cuidados agudos e de longo prazo”.
Ainda na campanha de 2014 está previsto o lançamento do Documento de Direitos dos Pacientes com AVC, elaborado pela World Stroke Organization em parceria com as Associações de Pacientes ao Redor do Mundo, incluindo o Brasil.
A Campanha Mundial de AVC trabalha para aumentar a conscientização da população, a prevenção, para melhorar o tratamento e a reabilitação e para tornar a vida melhor para os sobreviventes desta doença.
Em 2010, no Dia Mundial do AVC, 29 de outubro, a Organização Mundial de AVC (World StrokeOrganization– WSO) lançou a campanha “1 em 6”. O tema foi escolhido porque, estatisticamente, 1 a cada 6 pessoas no mundo terá um AVC durante a sua vida.
Desde então, as campanhas focam na educação sobre fatores de risco, sinais de alerta e a urgência do tratamento do AVC. Em 2012, foi adicionado à campanha um novo slogan: “AVC: eu me importo” enfatizando a importância do cuidado pós AVC da família, dos cuidadores e das associações de suporte aos pacientes.
Na edição da Campanha Nacional do Combate ao AVC deste ano e que teve início nessa semana, o principal foco está voltado para a mulher. A campanha deste ano traz o slogan Eu sou mulher: o AVC me afeta, e reforça o fato de que a doença não faz discriminação entre os sexos e as mulheres têm maior risco de morrer por AVC.
“As mulheres têm uma mortalidade por AVC maior do que os homens. Seis em cada 10 mortes por AVC ocorrem em mulheres, em grande parte devido ao AVC que ocorre na idade mais avançada. Mulheres com mais de 85 anos têm as maiores taxas de AVC”, explica Gladys Lentz Martins, médica neurologista chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) e coordenadora da Campanha AVC em Florianópolis.
Fatores de risco
Hipertensão, fibrilação atrial, diabetes, enxaqueca com aura visual, depressão e obesidade são alguns dos principais fatores de risco para o AVC e tendem a ocorrer mais frequentemente em mulheres.
“Além disso outros fatores de risco de AVC são específicos de mulheres, como a gravidez, pré-eclâmpsia, o uso de pílulas anticoncepcionais, reposição hormonal após a menopausa, alterações hormonais e diabetes gestacional. Por isso, uma em cada cinco mulheres está sob risco de AVC, ao contrário de um em cada seis homens”, esclarece Gladys Lentz Martins.
Ainda segundo a médica neurologista, as mulheres, após sofrerem AVC, apresentam um declínio cognitivo mais grave, uma maior probabilidade de institucionalização e um maior risco de depressão pós-AVC.
“Os cuidados do paciente pós-AVC recaem principalmente sobre as mulheres. Uma pesquisa mostra que as mulheres cuidadoras de cônjuges que sofreram AVC tendem a relatar uma diminuição em saúde mental depois de se tornarem cuidadoras. Além disso, as mulheres com depressão têm um risco maior de AVC”, relata a médica.
O AVC, conforme Gladys Lentz, é em grande parte evitável por meio da melhora do estilo de vida. “Mas para vencê-lo, as mulheres precisam de informações específicas sobre o AVC, das práticas preventivas e de cuidados agudos e de longo prazo”.
Ainda na campanha de 2014 está previsto o lançamento do Documento de Direitos dos Pacientes com AVC, elaborado pela World Stroke Organization em parceria com as Associações de Pacientes ao Redor do Mundo, incluindo o Brasil.
A Campanha Mundial de AVC trabalha para aumentar a conscientização da população, a prevenção, para melhorar o tratamento e a reabilitação e para tornar a vida melhor para os sobreviventes desta doença.
Em 2010, no Dia Mundial do AVC, 29 de outubro, a Organização Mundial de AVC (World StrokeOrganization– WSO) lançou a campanha “1 em 6”. O tema foi escolhido porque, estatisticamente, 1 a cada 6 pessoas no mundo terá um AVC durante a sua vida.
Desde então, as campanhas focam na educação sobre fatores de risco, sinais de alerta e a urgência do tratamento do AVC. Em 2012, foi adicionado à campanha um novo slogan: “AVC: eu me importo” enfatizando a importância do cuidado pós AVC da família, dos cuidadores e das associações de suporte aos pacientes.
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