Sérgio Mamberti dá depoimento no Museu da Imagem e do Som

Ator é o convidado do mês no ‘Depoimentos para a posteridade'

O ator Sérgio Mamberti participa da série mensal “Depoimentos para a posteridade” do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Cultura, nesta quarta-feira (30/10), a partir das 13h30. Para entrevistá-lo estão os amigos e parceiros de longa data Guti Fraga (ator, diretor e presidente da Funarte), Jorge Mautner (cantor, compositor e escritor), Lilia Cabral (atriz) e Marcus Alvisi (ator e diretor teatral). O encontro gratuito é realizado na sede do MIS-RJ da Praça XV.

Há quem diga que Sérgio Mamberti, de 74 anos, adora contar sua história em longos bate-papos, detalhando assunto por assunto, como os encontros que teve com os filósofos Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, em São Paulo, e a convivência, em Londres, com Caetano Veloso e Gilberto Gil, quando foi visitá-los no exílio. O momento triste de suas lembranças é a morte de sua única mulher, a atriz Vivian Mahr, aos 37 anos, em 1980.

Nascido em Santos, São Paulo, o ator cresceu em meio à efervescência do porto paulista na época da Segunda Guerra Mundial e lá começou a se interessar por política. Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), Mamberti deu, há dez anos, uma pausa na carreira para trabalhar no Ministério da Cultura, onde exerceu diversos cargos, inclusive substituindo interinamente três ministros da pasta. É pai do ator Duda Mamberti, 48, do produtor Carlos Mamberti, 46, e do diretor de Saramandaia (no ar até bem pouco tempo na Rede Globo) Fabrício Mamberti, 44, e tem quatro netos.

Sérgio Mamberti é dramaturgo há mais de 50 anos e participou de inúmeras novelas e minisséries, entre elas “Brilhante” (1981), “Transas e Caretas” (1984), “Dona Beija” (1986), “Vale Tudo” (1988), “Ana Raio e Zé Trovão” (1990), “Pantanal” (1990), “Engraçadinha” (1995), “A Muralha” (2000) e “O Clone” (2001). Depois de 10 anos como executivo do Ministério da Cultura, voltou às novelas como o inescrupuloso Dionísio, de “Flor do Caribe” (Rede Globo, 2013). O ator também trabalhou em muitos filmes, como O Bandido da Luz Vermelha (1969), Toda Nudez Será Castigada (1973), A Dama do Cine Shanghai (1987), Perfume de Gardênia (1992) e Castelo Rá-Tim-Bum, o filme (1999).

Depois para posteridade

Em 1966, o MIS inaugurou o projeto “Depoimentos para a posteridade”, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos, com quatro mil horas de material gravado em áudio e vídeo de figuras notáveis, como Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Isaac Karabitchesky, Dona Ivone Lara, Gilberto Braga, entre outros. Vale lembrar que todos os testemunhos ficam à disposição do público nas salas de consulta do MIS. O depoimento do ator Sérgio Mamberti integrará o acervo em até 48 horas, a contar do término de sua entrevista.

Serviço 

Local: Museu da Imagem e do Som do RJ - Praça Luiz Souza Dantas, 01, Praça XV
Data: 30 de outubro de 2013 (quarta-feira)
Horário: 13h30
Entrada franca
Censura: Livre
Informações: 2332-9520/ 2332-9506
Auditório com capacidade para 50 pessoas

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