Escolas Rurais apresentam trabalhos em Porto Alegre
O projeto foi coordenado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Os princípios agroecológicos foram trabalhados em turmas da educação infantil ao ensino fundamental. Os alunos aprenderam e praticaram a correta destinação do lixo produzido nas escolas; identificação e plantio de plantas nativas; produção de compostos orgânicos; produção de mudas e sementes; construção da horta mandala, quintal agroflorestal e canteiros suspensos; reutilização e reciclagem de materiais; consciência ambiental; implantação da espiral de ervas, biofertilizantes; produção de húmus de minhoca e utilização da homeopatia no trato com os animais e em cultivos diversos.
Para trabalhar os conceitos do cooperativismo foi implantada a “Cooperativa Mirim de Produção de Pimenta”, através do ensino multidisciplinar, foram desenvolvidas práticas sustentáveis de plantio, manejo e processamento de pimentas. Com esse projeto, foi possível a aquisição de um desidratador solar de frutas, onde, além das pimentas, os alunos também aprenderam a desidratar outras frutas da região, como caju, manga e banana.
Segundo a engenheira agrônoma e pesquisadora da Empaer Maria Elienai Correia, a educação do campo precisa ser compreendida além dos processos formais de escolarização: “Aqui nós tratamos o campo como espaço de vida, onde se realizam todas as dimensões da existência humana, tornando assim, um centro dinâmico de reflexão e transformação da realidade”, ressaltou.
O projeto ainda proporcionou aos alunos e professores intercâmbios de experiências em Pirinópolis/GO e Brasília/DF, Goiânia e Chapada dos Guimarães, além da realização do I Seminário Estudantil de Agroecologia e o V Fórum das escolas do campo de Rondonópolis.
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