Preconceito e discriminação ainda persistem após 124 anos de abolição da escravatura
O dia 13 de maio é uma data marcante no calendário da história do
Brasil. Após quase 400 anos de escravidão, finalmente foi decretada a
liberdade da população negra. Assinada pela Princesa Isabel em 1888, a
Lei Áurea declarou que, a partir daquele dia, a escravidão dos negros
no país se tornava ilegal. Marcada por movimentos pró e contra o
abolicionismo, a decisão consentia a capacidade da escolha e de viver
dignamente. Porém, sem auxílio daqueles que legalmente acabaram com a
escravidão, essa fração da população iniciou uma nova batalha perante
sociedade: a da aceitação e respeito por aqueles que viam o negro com
preconceito. Vários títulos da EdUFSCar ajudam a refletir sobre esse
tema ainda tão candente, registrando a história da população negra no
país e suas condições de vida até hoje.
Em América Afro-Latina (318 páginas, R$
36,00), George Reid Anderson sintetiza primorosamente a história das
pessoas de descendência africana em cada país latino-americano, indo
desde o México e o Caribe até a Argentina. Atingidos pela diáspora
africana de maneira bem mais impactante que até mesmo os Estados
Unidos, o autor examina como os povos africanos e seus descendentes
caminharam da escravidão para a liberdade nessas regiões, enfrentando
as mudanças políticas, econômicas e culturais em suas respectivas
sociedades.
Já em De Preto a Afrodescendente (345 páginas, R$ 47,50), as pesquisadoras Petronilha Beatriz Silva e Lucia Maria Barbosa reúnem as contribuições apresentadas no II Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros numa obra que trata, por um lado, de dar visibilidade a uma produção acadêmica orientada pela experiência afro-brasileira, marcadamente subjugada, dentro e fora das instituições de ensino; e por outro lado, atestar a riqueza e a pluralidade dos diversos estudos apresentados, que detêm representativos de pesquisas em diferentes estágios, áreas e regiões do país.
As duas pesquisadoras também assinam a organização de O Pensamento Negro em Educação no Brasil (104 páginas, R$ 20,00), obra que aborda aspectos como as especificidades do racismo da educação brasileira, sua infiltração em todas as regiões do país, as sérias sequências à identidade dos descendentes africanos e como esses fatos favorecem os altos índices de evasão escolar.
Em Malunga Thereza Santos – a história de vida de uma guerreira (143 páginas, R$ 27,00), a carnavalesca, publicitária, atriz, autora, diretora de teatro e professora Thereza Santos apresenta aspectos de sua própria história de sua vida: infância, construção da consciência negra, participação nos movimentos estudantil e político brasileiros, exílio em países africanos e as lutas por sua libertação, militância em prol da comunidade negra no Brasil, Guiné Bissau e Angola, vida política, discriminações sofridas, e teatro e carnaval como instrumentos de luta. O livro apresenta a história de vida de uma mulher negra entrelaçada com a história do Brasil, de racismo, perseguição política, luta, militância e esperança na construção da sociedade brasileira.
A obra inaugura a Coleção África e Diáspora que busca abranger temas gerados por experiências e pensamentos de comunidades e de pessoas negras, em diferentes contextos sócio-históricos, abordados sob diferentes perspectivas teórico-metodológicas. A EdUFSCar pretende, assim, atingir a comunidade acadêmica, integrantes do Movimento Negro e pessoas interessadas em conhecer e aprofundar conhecimentos sobre a multiplicidade de vivências, saberes, espiritualidade, tecnologias e significados do viver, produzidos ao longo da história da humanidade, no continente africano e nos diferentes territórios da diáspora.
Já em De Preto a Afrodescendente (345 páginas, R$ 47,50), as pesquisadoras Petronilha Beatriz Silva e Lucia Maria Barbosa reúnem as contribuições apresentadas no II Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros numa obra que trata, por um lado, de dar visibilidade a uma produção acadêmica orientada pela experiência afro-brasileira, marcadamente subjugada, dentro e fora das instituições de ensino; e por outro lado, atestar a riqueza e a pluralidade dos diversos estudos apresentados, que detêm representativos de pesquisas em diferentes estágios, áreas e regiões do país.
As duas pesquisadoras também assinam a organização de O Pensamento Negro em Educação no Brasil (104 páginas, R$ 20,00), obra que aborda aspectos como as especificidades do racismo da educação brasileira, sua infiltração em todas as regiões do país, as sérias sequências à identidade dos descendentes africanos e como esses fatos favorecem os altos índices de evasão escolar.
Em Malunga Thereza Santos – a história de vida de uma guerreira (143 páginas, R$ 27,00), a carnavalesca, publicitária, atriz, autora, diretora de teatro e professora Thereza Santos apresenta aspectos de sua própria história de sua vida: infância, construção da consciência negra, participação nos movimentos estudantil e político brasileiros, exílio em países africanos e as lutas por sua libertação, militância em prol da comunidade negra no Brasil, Guiné Bissau e Angola, vida política, discriminações sofridas, e teatro e carnaval como instrumentos de luta. O livro apresenta a história de vida de uma mulher negra entrelaçada com a história do Brasil, de racismo, perseguição política, luta, militância e esperança na construção da sociedade brasileira.
A obra inaugura a Coleção África e Diáspora que busca abranger temas gerados por experiências e pensamentos de comunidades e de pessoas negras, em diferentes contextos sócio-históricos, abordados sob diferentes perspectivas teórico-metodológicas. A EdUFSCar pretende, assim, atingir a comunidade acadêmica, integrantes do Movimento Negro e pessoas interessadas em conhecer e aprofundar conhecimentos sobre a multiplicidade de vivências, saberes, espiritualidade, tecnologias e significados do viver, produzidos ao longo da história da humanidade, no continente africano e nos diferentes territórios da diáspora.
Mais informações sobre os livros publicados pela EdUFSCar estão disponíveis no site www.editora.ufscar.br
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