ONU Mulheres e organizações parceiras prestaram apoio humanitário a 235 mil pessoas em 2018

por ONU Brasil
Centro de recepção e documentação inaugurado pelo governo federal com apoio do Sistema ONU Brasil na cidade de Pacaraima (RR) identifica e emite documentos para pessoas vindas da Venezuela. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno
Centro de recepção e documentação inaugurado pelo governo federal com apoio do Sistema ONU Brasil na cidade de Pacaraima (RR) identifica e emite documentos para pessoas vindas da Venezuela. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno

ONU Mulheres e suas organizações parcerias estiveram presentes em 33 países para o desenvolvimento de ações humanitárias e atividades de redução de risco e recuperação de desastres. Cerca de 235 mil mulheres e meninas e 89 mil homens e meninos foram atendidos. Do total de mulheres, 61,5 mil receberam apoio para subsistência e 35,2 mil foram beneficiadas com programas de liderança em contextos de crise.
A agência das Nações Unidas prestou apoio a 498 organizações de mulheres para desenvolvimento de ações de resposta humanitária e de recuperação. Cem organizações foram apoiadas em planejamento e implementação de redução de riscos e recuperação de desastres e 16 receberam apoio financeiro do Fundo de Apoio Humanitário a Mulheres e Paz (Women’s Humanitarian and Peace Fund).
O Brasil é parte desta resposta com ações humanitárias, a exemplo do apoio prestado a refugiadas, migrantes e solicitantes de refúgio da Venezuela. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), em todo o mundo, 132 milhões de pessoas precisaram de assistência humanitária devido a conflitos, repressões e desastres naturais. Metade desse grupo é representado por meninas e mulheres que diariamente enfrentam discriminação e violência.
O relatório "Empoderamento e Responsabilidade para Igualdade de Gênero – Ações Humanitárias e respostas a crises 2018", da ONU Mulheres, aponta que as necessidades humanitárias continuam crescendo. Segundo o documento, a experiência de 2018 sugere que as estratégias de ações humanitárias, de recuperação e redução de risco continuam inadequadas para identificar e abordar os direitos e necessidades específicas de meninas, mulheres, meninos e homens.
As estratégias precisam levar em consideração os riscos adicionais de vulnerabilidade causados pela desigualdade de gênero. Meninas e mulheres acabam enfrentando maior vulnerabilidade econômica nos cenários de crise.
De acordo com o relatório da ONU Mulheres, a autonomia e o empoderamento de meninas e mulheres é fundamental para a construção de um futuro livre da dependência e vulnerabilidade, proteção, recuperação e melhoria sustentável de suas comunidades.
Estudos mostram que mulheres investem cerca de 90% de seus ganhos com o trabalho em suas famílias, em comparação, homens investem 35%. Portanto, investir no empoderamento de mulheres gera resultados sociais e econômicos positivos não somente para elas, mas também para suas famílias, comunidades e países de acolhimento.

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