Estudo avaliará implantação de hidrelétricas no Rio Piquiri

Representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo se reuniram com o superintendente de Concessões e Autorizações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Carlos Eduardo Cabral Carvalho, para rediscutir a implantação de inventário participativo na Bacia do Rio Piquiri. O objetivo é reavaliar possíveis trechos que poderão receber construções de usinas hidrelétricas.
Participaram do encontro ambientalistas, representantes do setor elétrico, meteorologistas, engenheiros ambientais e membros do Ministério Público do Paraná.
Para o secretário Márcio Nunes, o encontro promove uma aproximação dos órgãos ambientais com a Aneel. “Quem ganha com estes estudos é a sociedade. Estes empreendimentos trarão emprego e renda para o nosso Estado, aumentando a capacidade de geração e distribuição de energia no Paraná”.
MODELO - O objetivo é estudar modelos de aplicação mais sustentáveis no Rio Piquiri, seguindo o mesmo modelo de inventário participativo implantado na Bacia do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul.
Nesse primeiro inventário – estudo realizado pela Aneel e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) – foram mapeadas sete Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que podem ser construídas na Bacia do Rio Pardo. Essas PCHs podem gerar R$ 1 bilhão em investimentos no Estado vizinho e juntas, essas terão cerca de 130 megawatts (MW) de potência, o suficiente para abastecer uma população de 1 milhão de pessoas.
BRASIL - Há 92 projetos de PCHs em estudo no Brasil, com potência para gerar cerca de 1.187 MW, com um investimento de cerca de R$ 69 bilhões para todo o país.
PARANÁ – No Paraná foram identificados 50 eixos com capacidade para produzir cerca de 1106,30 MW. Cinquenta e cinco empreendimentos estão em operação, totalizando a geração de 17.466,31 MW, e 1 empreendimento em construção que irá produzir cerca de 36 MW.
A Aneel quer se aproximar dos órgãos públicos ambientais para uma rodada de reuniões e estudos sobre como ter o menor impacto ambiental com a implantação desses empreendimentos.

Rio Piquiri poderá ganhar pequenas centrais hidrelétricas. Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST

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