Engenheira ugandense Winnie Byanyima é nova diretora-executiva do UNAIDS

por ONU Brasil
Winnie Byanyima é a nova diretora-executiva global do UNAIDS. Foto: UNAIDS
Winnie Byanyima é a nova diretora-executiva global do UNAIDS. Foto: UNAIDS

Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) elogiou nesta quinta-feira (15) a nomeação da engenheira ugandense Winnie Byanyima como sua nova diretora-executiva. Byanyima tem mais de 30 anos de experiência em liderança política, diplomacia e envolvimento humanitário.
“Tenho a honra de me juntar ao UNAIDS como diretora-executiva em um momento tão crítico na resposta ao HIV”, disse Byanyima. “O fim da AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030 é um objetivo que está ao alcance do mundo como um todo, mas eu não subestimo a escala do desafio que temos diante de nós".
"Trabalhando com todos os seus parceiros, o UNAIDS deve continuar a falar pelas pessoas que ficaram para trás e a defender os direitos humanos como a única maneira de acabar com a epidemia.”
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, nomeou Byanyima como diretora-executiva do UNAIDS e subsecretária-geral das Nações Unidas depois de um processo de seleção abrangente que envolveu um comitê de recrutamento constituído por membros da Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB, da sigla em inglês). O Comitê de Organizações Copatrocinadoras do UNAIDS fez a recomendação final sobre a nomeação para o secretário-geral.
Byanyima traz experiência e comprometimento com a mobilização dos poderes reunidos por governos, agências multilaterais, setor privado e sociedade civil a fim de acabar com a crise de HIV e AIDS entre comunidades em todo o mundo. Byanyima trabalha como diretora-executiva da Oxfam International desde 2013. Antes da Oxfam, atuou por sete anos como diretora de Gênero e Desenvolvimento no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Ela começou sua carreira como defensora de mulheres e comunidades marginalizadas há 30 anos, como membro do parlamento na Assembleia Nacional de Uganda. Em 2004, tornou-se diretora de Mulheres e Desenvolvimento da Comissão da União Africana, trabalhando no Protocolo sobre os Direitos das Mulheres na África, um instrumento internacional de direitos humanos que se tornou uma ferramenta importante para reduzir o efeito desproporcional do HIV sobre a vida das mulheres africanas.
Ela possui graduação avançada em Engenharia Mecânica (Conservação de Energia e Meio Ambiente) pelo Cranfield Institute of Technology e graduação em Engenharia Aeronáutica pela Universidade de Manchester.
O secretário-geral da ONU disse estender seu apreço e sua gratidão à vice-diretora-executiva para Gestão e Governança do UNAIDS, Gunilla Carlsson, por seu serviço como diretora executiva interina.

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