Fundo de População da ONU cria animação sobre direitos de migrantes venezuelanaspor ONU Brasil |
Carla é uma jovem mulher venezuelana migrante que chegou sozinha ao Brasil como consequência do deslocamento forçado e passou por diversas situações ao longo de sua trajetória, as quais são retratadas em uma animação do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). A personagem fictícia representa uma das milhares de mulheres que sofrem diferentes tipos de violência no seu processo de deslocamento.
O primeiro vídeo, lançado em 2018, relatou as condições de extrema vulnerabilidade vividas pela personagem e as diversas violações de direitos sofridas. Mas Carla foi acolhida pelo UNFPA e pela Operação Acolhida do governo federal para receber apoio e assistência.
Dessa vez, em novo vídeo, lançado na semana em que se celebra o Dia Internacional da Juventude (12 de agosto), Carla reaparece para mostrar como conseguiu apoio e informações que permitiram que ela seja hoje uma mulher empoderada. Ela recebeu informações em temas relacionados à saúde sexual e reprodutiva, direitos humanos e formas de combater a violência baseada em gênero.
Carla é uma personagem criada a partir de depoimentos reais, de mulheres que chegaram ao Brasil em razão da migração forçada e que, por diversas razões, enfrentam dificuldades para ter acesso a serviços básicos.
Hoje, ela também representa mudança. Teve apoio para atender suas necessidades e acesso a informações que deram a ela mais autonomia. A personagem transforma-se agora em porta-voz de informações importantes, que servem para orientar outras mulheres que chegam ao Brasil em busca de novos caminhos, especialmente aquelas que migram sozinhas ou gestantes que não sabem como realizar o acompanhamento pré-natal.
O UNFPA em Roraima tem desenvolvido diferentes ferramentas para apoiar o processo de integração das mulheres refugiadas e migrantes no Brasil, e a imagem de Carla estará visível nos Postos de Triagem da Operação Acolhida e nos espaços amigáveis da agência da ONU. O vídeo também está sendo disseminado nas redes sociais.
Assista ao vídeo (em espanhol):
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