Parceria com o Ministério Público já homologou mais de mil acordos
Solucionar problemas e disputas por meio do diálogo, contribuindo para a aproximação entre policiais e moradores de comunidades. Este é o objetivo dos cerca de 70 agentes envolvidos no projeto de Mediação de Conflitos nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Neste semestre, dez policiais estão passando pelo Curso Básico de Mediação, com previsão de término em junho. Em seguida, os agentes farão uma qualificação complementar para que possam atuar como multiplicadores nas UPPs.
Para desenvolver o trabalho, os militares foram capacitados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ementa do curso conta com conhecimentos e práticas nas áreas de Política Pública, Mediação Empresarial, Familiar e Penal, Legislação, Psicologia, entre outras disciplinas.
Desde a sua implantação, em 2010, mais de mil acordos já foram homologados. Há dois anos, o projeto – que é um recurso extrajudicial, privado e voluntário – conta com a parceria do Ministério Público, a fim de oferecer reciclagens e ratificar os acordos mediados nas comunidades.
- O policial acaba percebendo que é melhor e mais rápido para todas as partes envolvidas realizar a mediação do que conduzir à delegacia. Durante o atendimento, que é feito de acordo com as agendas de conselho comunitário, e também em espaços como associação de moradores e ONGs locais, iremos conversar com as pessoas, fazer o registro e encaminhar os protocolos ao Ministério Público - explicou a cabo Priscila Nalesso, que realiza a capacitação.
Para a coordenadora de Proximidade, Bianca Neves, o serviço fortalece a confiança entre a população e os policiais.
- O trabalho é importante para humanizar a imagem dos PMs - disse Bianca.
Para desenvolver o trabalho, os militares foram capacitados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ementa do curso conta com conhecimentos e práticas nas áreas de Política Pública, Mediação Empresarial, Familiar e Penal, Legislação, Psicologia, entre outras disciplinas.
Desde a sua implantação, em 2010, mais de mil acordos já foram homologados. Há dois anos, o projeto – que é um recurso extrajudicial, privado e voluntário – conta com a parceria do Ministério Público, a fim de oferecer reciclagens e ratificar os acordos mediados nas comunidades.
- O policial acaba percebendo que é melhor e mais rápido para todas as partes envolvidas realizar a mediação do que conduzir à delegacia. Durante o atendimento, que é feito de acordo com as agendas de conselho comunitário, e também em espaços como associação de moradores e ONGs locais, iremos conversar com as pessoas, fazer o registro e encaminhar os protocolos ao Ministério Público - explicou a cabo Priscila Nalesso, que realiza a capacitação.
Para a coordenadora de Proximidade, Bianca Neves, o serviço fortalece a confiança entre a população e os policiais.
- O trabalho é importante para humanizar a imagem dos PMs - disse Bianca.
>>> Projeto é referência - Em 2014, o projeto foi apresentado como referência no Global Mediation Rio, maior evento sobre o tema da América do Sul. O fórum internacional tem como parceira a Organização das Nações Unidas (ONU) e visa debater metodologias na resolução de conflitos e a reflexão sobre o acesso à Justiça e o fortalecimento da cidadania. Cerca de 70 participantes de diversos países e estados brasileiros visitaram a UPP Mangueira. O grupo percorreu ruas da comunidade, esteve na base da unidade e foi recepcionado na quadra da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, onde os policiais contaram casos de mediação realizados na região.
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