Prefeito torna Teste do Coraçãozinho obrigatório
Londrina é a primeira cidade do Paraná a tornar obrigatório o exame que rastreia anomalias no coração; uma em cada 100 crianças nascidas tem cardiopatias
O prefeito, Barbosa Neto, sancionou hoje (8), durante a coletiva de imprensa, a lei, aprovada pela Câmara Municipal, que torna obrigatório o teste do Coraçãozinho para todos os recém-nascidos nos berçários das maternidades do Município. Londrina é a primeira cidade do Estado do Paraná a contar com lei que obriga a realização do teste nos recém-nascidos.
Segundo dados da Associação de Assistência à Criança Cardiopata Pequenos Corações (AACC), no Brasil e no mundo, uma em cada 100 crianças nascidas sofre de alguma cardiopatia. Esse número não é diferente em Londrina. No ano passado nasceram 7.500 crianças sendo que 75 delas foram diagnosticadas com algum tipo de má formação no coração.
Durante a solenidade, o prefeito de Londrina elencou os exames realizados na rede pública de saúde como os testes do Pezinho, Orelhinha e do Olhinho e falou a respeito das ações que sua gestão tem realizado na área. “O teste do coraçãozinho é realmente um teste importantíssimo, no qual a Prefeitura aumenta a rede de proteção à saúde, salva milhares de vida e possibilita a diminuição de custos que haveria para o Sistema Único de Saúde (SUS) ou em hospitais particulares”, destacou Barbosa Neto.
O secretário municipal de Saúde, Edson de Souza, explicou que o teste do coraçãozinho consiste em um exame de triagem de simples execução que permitirá identificar possíveis problemas cardíacos e encaminhar, quando necessário, à rede de Assistência Especializada integrada à Secretaria de Saúde. “Com a lei, o procedimento passa a ser um protocolo a todas as crianças nascidas independentes de sinais clínicos, ampliando a avaliação e antecipando o diagnóstico”, explicou.
Segundo a coordenadora do núcleo da AACC, Vanessa Rodrigues, o teste é necessário, porque permite rastrear anomalias no coração e tratá-las a tempo. “A incidência de cardiopatias congênitas em recém-nascidos é oito vezes maior do que o número de crianças diagnosticadas com Síndrome de Down e quanto antes forem diagnosticadas, há mais chances para tratá-las”, disse.
O teste do coraçãozinho rastreia 75% das cardiopatias nos recém-nascidos, dura apenas um minuto para ser feito e é indolor. “Para o teste, coloca-se um sensor nos dedos da mão e do pé, onde é calculado o percentual de oxigenação do sangue. Caso o número seja inferior a 95%, o teste é refeito após quatro horas. Se for identificado alguma irregularidade, outros exames serão realizados”, explicou Vanessa Rodrigues.
O teste do coraçãozinho já está sendo feito há aproximadamente um mês na Maternidade Municipal, no Hospital Universitário (HU) e no Hospital Evangélico. Outros hospitais particulares como o Hospital Araucária e Mater Dei começaram a realizar o exame esta semana.
Londrina é a primeira cidade do Paraná a tornar obrigatório o exame que rastreia anomalias no coração; uma em cada 100 crianças nascidas tem cardiopatias
O prefeito, Barbosa Neto, sancionou hoje (8), durante a coletiva de imprensa, a lei, aprovada pela Câmara Municipal, que torna obrigatório o teste do Coraçãozinho para todos os recém-nascidos nos berçários das maternidades do Município. Londrina é a primeira cidade do Estado do Paraná a contar com lei que obriga a realização do teste nos recém-nascidos.
Segundo dados da Associação de Assistência à Criança Cardiopata Pequenos Corações (AACC), no Brasil e no mundo, uma em cada 100 crianças nascidas sofre de alguma cardiopatia. Esse número não é diferente em Londrina. No ano passado nasceram 7.500 crianças sendo que 75 delas foram diagnosticadas com algum tipo de má formação no coração.
Durante a solenidade, o prefeito de Londrina elencou os exames realizados na rede pública de saúde como os testes do Pezinho, Orelhinha e do Olhinho e falou a respeito das ações que sua gestão tem realizado na área. “O teste do coraçãozinho é realmente um teste importantíssimo, no qual a Prefeitura aumenta a rede de proteção à saúde, salva milhares de vida e possibilita a diminuição de custos que haveria para o Sistema Único de Saúde (SUS) ou em hospitais particulares”, destacou Barbosa Neto.
O secretário municipal de Saúde, Edson de Souza, explicou que o teste do coraçãozinho consiste em um exame de triagem de simples execução que permitirá identificar possíveis problemas cardíacos e encaminhar, quando necessário, à rede de Assistência Especializada integrada à Secretaria de Saúde. “Com a lei, o procedimento passa a ser um protocolo a todas as crianças nascidas independentes de sinais clínicos, ampliando a avaliação e antecipando o diagnóstico”, explicou.
Segundo a coordenadora do núcleo da AACC, Vanessa Rodrigues, o teste é necessário, porque permite rastrear anomalias no coração e tratá-las a tempo. “A incidência de cardiopatias congênitas em recém-nascidos é oito vezes maior do que o número de crianças diagnosticadas com Síndrome de Down e quanto antes forem diagnosticadas, há mais chances para tratá-las”, disse.
O teste do coraçãozinho rastreia 75% das cardiopatias nos recém-nascidos, dura apenas um minuto para ser feito e é indolor. “Para o teste, coloca-se um sensor nos dedos da mão e do pé, onde é calculado o percentual de oxigenação do sangue. Caso o número seja inferior a 95%, o teste é refeito após quatro horas. Se for identificado alguma irregularidade, outros exames serão realizados”, explicou Vanessa Rodrigues.
O teste do coraçãozinho já está sendo feito há aproximadamente um mês na Maternidade Municipal, no Hospital Universitário (HU) e no Hospital Evangélico. Outros hospitais particulares como o Hospital Araucária e Mater Dei começaram a realizar o exame esta semana.
Comentários
Postar um comentário