Novos critérios de qualidade e gestão ambiental mostram que portos precisam de melhorias
Redação/ Agência -
Dentre
os 29 portos públicos submetidos aos critérios de Qualidade de Gestão
Ambiental da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), o
Itaqui destacou-se em 5º lugar no país. A análise feita pela Antaq, em
parceria com a Universidade de Brasília (UNB), adotou rigorosos
critérios de avaliação ao criar um índice que deverá nortear daqui pra
frente às decisões de negócios nos portos nacionais. O Índice de
Qualidade de Gestão Ambiental dos Portos (IQGAPO) reúne avaliações das
categorias econômico-operacionais, sociológico-culturais,
físico-químicos e biológico-ecológicos.
O
Porto do Itaqui, que em outros anos ocupou a 6ª posição, ficou à frente
de grandes complexos portuários como Santos (SP), Recife e Suape (PE),
Paranaguá (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Pelo novo critério, o IQGAPO
ganhou fundamentos científicos com a colaboração da Universidade de
Brasília (UNB). Os resultados gerados pelo índice demonstram que grande
parte dos portos públicos brasileiros precisa de melhorias
consideráveis na gestão ambiental. Somente 07 portos alcançaram
pontuação a partir de 50. Itajaí, em Santa Catarina, ficou em primeiro
lugar, com pontuação de 89,9.
Dos
portos da região Nordeste, o Itaqui ficou com a segunda colocação do
índice, alcançando 59 pontos, contra 66,2 do Porto de Fortaleza (CE).
Outro critério analisado e com destaque para o Maranhão foi o que
avaliou os portos pelo tipo de carga movimentada (cargas gerais). Do
total de 29 portos, 15 foram avaliados, o Itaqui ficou em 4º lugar, com
59 pontos.
Com
relação às quatro categorias nas quais foram divididas o IQGAPO:
econômico-operacionais, sociológico-culturais, físico-químicos e
biológico-ecológicos, o Itaqui teve melhor performance na área
sociológico-cultural, com 83,3 pontos e econômico-operacional, com 63,7
pontos, ocupando as 4ª e 2ª colocações no país. Cada categoria possui o
seu peso específico, representado em porcentagem, para a composição do
índice global.
O
porto maranhense ficou bem colocado no item de maior peso, o
econômico-operacional (59%). Entre os quesitos avaliados nesta área
estavam: liberação das licenças ambientais; quantidade e qualificação
dos técnicos ambientais, treinamentos e capacitação ambiental,
auditoria, prevenção de riscos, comunicação das ações ambientais,
agenda ambiental, entre outros.
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