Ex-mulher de Cachoeira entra com ‘habeas corpus’ para ficar calada na CPI
Isabela Vilar
Mais três depoentes podem ficar calados nas reuniões da CPI do
Cachoeira marcadas para a próxima semana, entre eles a ex-mulher do
principal investigado. Andréa Aprígio impetrou nesta terça-feira (31) habeas corpus
com pedido de liminar para garantir o direito ao silêncio durante o
depoimento, marcado para 8 de agosto. Além dela, há um depoente com
pedido semelhante e outro com decisão favorável do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Apontado como contador da organização criminosa de Carlinhos Cachoeira, Rubmaier Ferreira de Carvalho também impetrou habeas corpus. O contador é suspeito de ser o responsável pela abertura de empresas que seriam usadas como fachada por Cachoeira para lavar dinheiro e quer exercer o direito constitucional de permanecer em silêncio durante o depoimento, também previsto para o dia 8.
Como a corte está em recesso, os pedidos foram conclusos à presidência, mas poderão ser apreciados a partir desta quarta-feira, quando o STF volta a funcionar normalmente.
Outro depoente convocado para a próxima semana, o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, já garantiu o direito de não falar para não se autoincriminar na CPI. Considerado um dos arapongas do grupo, ele já havia sido convocado no início de julho, quando conseguiu a decisão favorável, mas apresentou atestado médico à comissão. O depoimento dele está marcado para o dia 7.
Outro convocado para a próxima semana que não recorreu ao STF foi Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado de Cachoeira, que deve falar no dia 8. Adriano foi preso no dia 6 de julho, suspeito de ameaçar por e-mail a procuradora Léa Batista de Oliveira, uma das responsáveis por denunciar pessoas ligadas à organização na Operação Monte Carlo. Adriano foi solto na última semana, após pagamento de fiança.
Apontado como contador da organização criminosa de Carlinhos Cachoeira, Rubmaier Ferreira de Carvalho também impetrou habeas corpus. O contador é suspeito de ser o responsável pela abertura de empresas que seriam usadas como fachada por Cachoeira para lavar dinheiro e quer exercer o direito constitucional de permanecer em silêncio durante o depoimento, também previsto para o dia 8.
Como a corte está em recesso, os pedidos foram conclusos à presidência, mas poderão ser apreciados a partir desta quarta-feira, quando o STF volta a funcionar normalmente.
Outro depoente convocado para a próxima semana, o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, já garantiu o direito de não falar para não se autoincriminar na CPI. Considerado um dos arapongas do grupo, ele já havia sido convocado no início de julho, quando conseguiu a decisão favorável, mas apresentou atestado médico à comissão. O depoimento dele está marcado para o dia 7.
Outros depoentes
Até agora, não foi impetrado pedido por parte da atual mulher de
Cachoeira, Andressa Mendonça, convocada para falar no dia 7. Andressa
deve ser questionada sobre a acusação de tentar chantagear o juiz
federal Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiânia. Segundo o
magistrado, ela teria tentado obter decisão favorável ao marido de
divulgar um dossiê com informações e fotos dele com políticos e
empresários.Outro convocado para a próxima semana que não recorreu ao STF foi Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado de Cachoeira, que deve falar no dia 8. Adriano foi preso no dia 6 de julho, suspeito de ameaçar por e-mail a procuradora Léa Batista de Oliveira, uma das responsáveis por denunciar pessoas ligadas à organização na Operação Monte Carlo. Adriano foi solto na última semana, após pagamento de fiança.
Agência Senado
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