Comunicado Conjunto Presidencial: Novo Paradigma para a Relação Brasil-Uruguai
(Versión en español disponible después de la versión en portugués)
A
 Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff, e o 
Presidente da República Oriental do Uruguai, José Alberto Mujica
 Cordano, mantiveram reunião, no dia 31 de julho de 2012, em Brasília, 
para dar seguimento aos temas tratados durante a visita do Presidente 
Mujica a Brasília, no dia 19 de abril passado. Os Presidentes decidiram 
criar um novo paradigma para a relação bilateral
 que deverá traduzir-se em um plano de ação para o desenvolvimento 
sustentável e a integração Brasil-Uruguai.
1. A
 Presidenta Dilma Rousseff e o Presidente José Mujica concordaram que os
 desafios no campo das relações econômicas e políticas internacionais 
requerem novo ímpeto ao processo de integração, de modo a aumentar a 
capacidade dos países da região na promoção do
 desenvolvimento econômico e social, com redução da pobreza e melhoria 
da qualidade de vida para toda a população. Os Presidentes reconheceram 
que a integração entre Brasil e Uruguai constitui importante instrumento
 para enfrentar com êxito esses desafios.
2.
 Os Presidentes notaram que a convergência de interesses e valores entre
 as sociedades de seus países representa oportunidade histórica
 para inaugurar um novo paradigma para o relacionamento bilateral, 
baseado na construção de um projeto comum de integração profunda entre 
os dois países, capaz de conferir dimensão concreta às aspirações e aos 
objetivos consagradas no Tratado de Assunção de
 1991, em particular no que diz respeito ao compromisso com a livre 
circulação de bens, serviços e pessoas. Os Presidentes decidiram 
empenhar seus melhores esforços e de seus Governos para avançar 
rapidamente na efetiva realização desses princípios, com a consciência
 de que a integração Brasil-Uruguai tem a potencialidade de representar 
exemplo paradigmático de um processo de integração profunda e 
abrangente.
3.
 Os Presidentes decidiram que a nova etapa do relacionamento bilateral, 
ancorada no entendimento político e na histórica amizade
 entre brasileiros e uruguaios, deverá ser marcada pela intensificação 
de iniciativas e projetos concretos de cooperação e associação entre 
atores públicos e privados em áreas estratégicas, com ênfase na busca 
conjunta do aumento da eficiência e da competitividade
 sistêmica das respectivas economias, no crescimento com distribuição de
 renda e na ampliação de oportunidades para todos os brasileiros e 
uruguaios.
Grupo de Alto Nível e Plano de Ação para o Desenvolvimento Sustentável e a Integração
4.
 Nesse sentido, os Presidentes determinaram a criação de um “Grupo de 
Alto Nível Brasil-Uruguai (GAN)” encarregado de consolidar
 um “Plano de Ação para o Desenvolvimento Sustentável e a Integração 
Brasil-Uruguai” (Plano de Ação) englobando as áreas prioritárias para o 
aprofundamento da integração bilateral, em particular: (a) integração 
produtiva, (b) ciência, tecnologia e inovação,
 (c) comunicação e informação, (d) integração da infraestrutura de 
transportes, (e) livre circulação de bens e serviços, e (f) livre 
circulação de pessoas. Os Presidentes determinaram que o GAN iniciará 
suas atividades imediatamente.
5.
 Com relação à integração energética, os Presidentes congratularam-se 
pelos significativos avanços alcançados
 e ratificaram a moldura institucional existente para as discussões 
acerca da integração plena dos sistemas eletro-energéticos de ambos os 
países. Instruíram as áreas competentes de ambos os Governos a 
prosseguir o diálogo em curso com vistas à consolidação
 de proposta de integração dos sistemas eletro-energéticos a ser 
incorporada em um tratado bilateral sobre a matéria, incluindo aspectos 
de operação, comercialização, regulação e planejamento da expansão do 
sistema. Nesse contexto, os Presidentes reconheceram
 a importância da construção da linha de transmissão de 500 kV entre San
 Carlos (Uruguai) e Candiota (Brasil), a ser concluída em 2013, abrindo 
novas possibilidades para o intercâmbio estruturante
de
 energia elétrica em benefício da segurança energética dos dois países. 
Os Presidentes tomaram nota, com satisfação, da associação entre a 
Eletrobrás e a UTE para
 a eventual construção de parque eólico no Uruguai.
6.
 Com relação às tarefas específicas do GAN e ao escopo do Plano de Ação,
 a Presidenta Dilma Rousseff e o Presidente José Mujica
 decidiram que:
6.1.
 O GAN poderá criar subgrupos para cada uma das áreas prioritárias, 
identificando pontos focais responsáveis, em
 ambos os governos, para a consolidação do plano de ação em sua 
respectiva área de atuação. Os subgrupos serão co-presididos por um 
funcionário brasileiro e um uruguaio de alta hierarquia. Poderão 
integrar o GAN e seus subgrupos Ministérios, órgãos públicos,
 empresas públicas, sociedades de economia mista, institutos de pesquisa
 e representantes do setor privado, a critério dos respectivos Governos.
6.2. Os subgrupos poderão reunir-se de forma independente, de acordo com a disponibilidade de seus membros, com prazo
 de 60 dias para apresentar proposta para o plano de ação em sua respectiva área de atuação.
6.3.
 As respectivas Chancelarias consolidarão as contribuições dos subgrupos
 em um documento único e, no prazo de 90
 dias, convocarão a primeira reunião plenária do GAN para que os 
co-presidentes de cada subgrupo apresentem suas propostas e seja 
aprovada a primeira versão do plano de ação, que poderá sofrer 
atualizações por ocasião das reuniões subseqüentes do GAN.
6.4.
 O plano de ação deverá prever, para cada projeto ou iniciativa, 
objetivos gerais e específicos, divisão clara
 de tarefas e responsabilidades, com a identificação de pontos focais em
 ambos os Governos, e prazos para a realização de atividades e 
concretização dos objetivos. Cada subgrupo deverá adotar calendário de 
reuniões de acordo com a necessidade e o GAN fará reuniões
 plenárias semestrais com os co-presidentes dos subgrupos para garantir 
seguimento adequado e consolidar informe regular aos Presidentes.
6.5.
 O prazo para a realização de um primeiro balanço geral dos resultados 
alcançados com o Plano de Ação com vistas a assegurar avanços
 concretos nos objetivos gerais e específicos definidos pelos dois 
países será dezembro de 2012.
6.6.
 O Plano de Ação não abrangerá todos os projetos inscritos na agenda 
bilateral, mas apenas aqueles de grande envergadura ou emblemáticos
 do novo paradigma de integração profunda que se pretende assegurar ao 
relacionamento bilateral.
Projetos estratégicos para uma integração profunda
7.
 No tocante aos projetos e iniciativas que devem constar do Plano de 
Ação, a Presidenta Dilma Rousseff e o Presidente José Mujica
 ressaltaram os seguintes:
7.1.
 Integração produtiva – identificação de oportunidades de complementação
 industrial na cadeia produtiva do petróleo e gás, na
 construção naval, em energia eólica e em biotecnologia; cooperação 
entre órgãos responsáveis pelos padrões de qualidade e certificação de 
conformidade com vistas a harmonizar regras e procedimentos, facilitando
 a integração produtiva e as trocas comerciais;
7.2.
 Ciência, Tecnologia e Inovação – implementação da plataforma de 
“e-learning” para formação de recursos humanos em tecnologias
 de informação e da comunicação, e do Centro Binacional de Tecnologias 
da Informação e da Comunicação no Uruguai; interconexão de redes 
acadêmicas e uso em telemedicina, por meio de parceria entre a Rede 
Nacional de Pesquisa (RNP), ANTEL e Telebrás; formalização
 da integração do Uruguai ao Centro Brasil-Argentina de Biotecnologia 
(CBAB), a qual já está em fase operacional; fortalecimento da cooperação
 da EMBRAPA com órgãos congêneres uruguaios na área de inovação 
agropecuária.
7.3.
 Comunicação e Informação – aprofundamento da cooperação nos diversos 
aspectos relacionados à implementação da TV Digital; estabelecimento
 de mecanismos para o desenvolvimento da radiodifusão pública na região;
 desenvolvimento de arranjos produtivos locais visando a produção de 
conteúdos digitais criativos; intercâmbio em projetos de inclusão 
digital, na área de formação para o uso e desenvolvimento
 das TICs e na implantação de Cidades Digitais; e avanço na parceria 
entre a ANTEL e a Telebrás para interconexão de redes e atendimento de 
áreas de fronteira.
7.4.
 Integração da Infra-Estrutura de Transportes – intensificação dos 
esforços para a concretização, no prazo mais breve possível,
 dos projetos prioritários da área de transportes: nova ponte sobre o 
Rio Jaguarão, reforma da Ponte Internacional Barão de Mauá, retomada da 
interconexão ferroviária por Rivera-Santana do Livramento, e implantação
 da Hidrovia Uruguai-Brasil.
7.5.
 Livre Circulação de Bens e Serviços – fortalecer os mecanismos de 
consulta e de facilitação do comércio bilateral; acordar procedimentos
 que possibilitem o reconhecimento dos sistemas nacionais de controle, 
inspeção e certificação, assim como a equivalência de medidas sanitárias
 e fitossanitárias; acordar procedimentos que possibilitem o 
reconhecimento mútuo entre os organismos de avaliação
 da conformidade. O Uruguai apresentou um conjunto de propostas sobre o 
tema que serão analisadas no âmbito do Subgrupo de livre circulação de 
bens e serviços.
Os
 Presidentes congratularam-se pela conclusão das negociações do Acordo 
sobre Troca de Informações Tributárias, bem como pelo compromisso de 
concluir,
 no prazo de até dois anos após a entrada em vigor do referido Acordo, 
de um Tratado para Evitar a Dupla Tributação da Renda e do Patrimônio.
7.6. Livre circulação de pessoas – os Presidentes tomaram nota da existência do Grupo de Trabalho
Ad Hoc sobre Livre 
Circulação de Pessoas entre Brasil e Uruguai e instruíram o Grupo a 
seguir avançando na implementação de procedimentos que facilitem o 
trânsito de seus nacionais entre os dois países e que fortaleçam
 os laços de integração que os une.
O Presidente José Alberto Mujica Cordano agradeceu, em seu nome e no de sua Comitiva, as gentilezas e manifestações
 de apreço e amizade recebidas do Governo e do povo brasileiros durante a sua visita ao Brasil.
Brasília, 31 de julho de 2012.
*****
Comunicado Conjunto Presidencial: Un Nuevo Paradigma para
la Relacion Brasil-Uruguay
La Presidenta
 de la República Federativa del Brasil, Dilma Rousseff, y el Presidente de
la República Oriental del Uruguay, José Alberto Mujica Cordano, mantuvieron una reunión, el 31 de julio
 de 2012, en Brasilia, para
 dar seguimiento a los temas tratados durante la visita del Presidente 
Mujica a Brasilia, el pasado día 19 de abril. Los Presidentes decidieron
 crear un
 nuevo paradigma para la relación bilateral que deberá traducirse en un 
plan de acción para el desarrollo sostenible y la integración 
Brasil-Uruguay.
1.
La
 Presidenta Dilma Rousseff y el Presidente José Mujica acordaron que los
 desafíos en el campo de las relaciones económicas y políticas 
internacionales demandan  un nuevo ímpetu al
 proceso de integración, de manera de aumentar la capacidad de los 
países de la región para la promoción del desarrollo económico y social,
 con reducción de la pobreza y mejora de la calidad de vida para toda la
 población. Los Presidentes reconocieron que la
 integración entre Brasil y Uruguay constituye un importante instrumento
 para enfrentar con éxito dichos desafíos.
2.
 Los Presidentes notaron que la convergencia de intereses y valores 
entre las sociedades de sus países representa una
 oportunidad histórica para inaugurar un nuevo paradigma para el 
relacionamento bilateral, basado en la construcción de un proyecto común
 de integración profunda entre los dos países, capaz de otorgar una 
dimensión concreta a las aspiraciones y a los objetivos
 consagrados en el Tratado de Asunción de 1991, en particular en lo que 
establece respecto al compromiso con la libre circulación de bienes, 
servicios y personas. Los Presidentes decidieron realizar sus mayores 
esfuerzos y el de sus Gobiernos para avanzar rápidamente
 en la efectiva realización de esos principios, con la conciencia de que
 la integración Brasil-Uruguay tiene la potencialidad de representar un 
ejemplo paradigmático de un proceso de integración profunda y amplia.
3.
 Los Presidentes decidieron que la nueva etapa de relacionamiento 
bilateral, arraigada en el entendimiento político y
 en la histórica amistad entre brasileños y uruguayos, deberá estar 
marcada por la intensificación de iniciativas y proyectos concretos de 
cooperación y asociación entre actores públicos y privados en áreas 
estratégicas, con énfasis en la búsqueda conjunta
 del aumento de la eficiencia y de la competitividad sistémica de las 
respectivas economías, en el crecimiento con distribución de la renta y 
en la ampliación de oportunidades para todos los brasileños y uruguayos.
Grupo de Alto Nivel y Plan de Acción para el Desarrollo Sostenible y
la Integración
4.
 En este sentido, los Presidentes determinaron la creación de un “Grupo 
de Alto Nivel Brasil-Uruguay (GAN)” encargado
 de consolidar un “Plan de Acción para el Desarrollo Sostenible y 
la Integración Brasil-Uruguay” (Plan de Acción) englobando las áreas 
prioritarias para la profundización de la integración bilateral, en 
particular: (a) integración productiva, (b) ciencia, tecnología e 
innovación, (c) comunicación e información,
 (d) integración de la infraestructura de transportes, (e) libre 
circulación de bienes y servicios, y (f) libre circulación de personas. 
Los Presidentes determinaron que el GAN iniciará sus actividades 
inmediatamente.
5.
 Con relación a la integración energética, los Presidentes se 
congratularon por los significativos
 avances alcanzados y ratificaron el diseño institucional existente para
 el diálogo sobre la integración plena de los sistemas 
electro-energéticos de ambos países. Instruyeron a las áreas competentes
 de ambos Gobiernos a continuar el diálogo en curso con vistas
 a la consolidación de una propuesta de integración de los sistemas 
electro-energéticos a ser incorporada en un tratado bilateral sobre la 
materia, incluyendo aspectos de operación, comercialización, regulación y
 planeamiento de la expansión del sistema. En
 ese contexto, los Presidentes reconocieron la importancia de la 
construcción de la línea de transmisión de 500 kV entre San Carlos 
(Uruguay) y Candiota (Brasil), a ser concluida en 2013, abriendo nuevas 
posibilidades para el intercambio estructural de energía
 eléctrica en beneficio de la seguridad energética de los dos países. 
Los Presidentes tomaron nota, con satisfacción, de la asociación entre 
Eletrobras y UTE para la eventual construcción de un parque eólico en 
Uruguay.
6. Con relación a las tareas específicas del GAN y al objetivo del Plan de Acción,
la Presidenta Dilma Rousseff y el Presidente José Mujica decidieron que:
6.1.
 El GAN podrá crear subgrupos para cada una de las áreas prioritarias, 
identificando puntos focales
 responsables, en ambos gobiernos, para la consolidación del Plan de 
Acción en su respectiva área de actuación. Los subgrupos serán 
copresididos por un funcionario brasileño y un uruguayo de alta 
jerarquía. Podrán integrar el GAN y sus subgrupos, Ministerios,
 órganos públicos, empresas públicas, sociedades de economía mixta, 
institutos de investigación y representantes del sector privado, a 
criterio de los respectivos Gobiernos.
6.2. Los subgrupos se podrán reunir de forma independiente, de acuerdo con la disponibilidad de sus
 miembros, con un plazo de 60 días para presentar una propuesta para el Plan de Acción en su respectiva área de actuación.
6.3.
 Las respectivas Cancillerías consolidarán las contribuciones de los 
subgrupos en un documento único
 y, en un plazo de 90 días, convocarán a una primera reunión plenaria 
del GAN para que los co-presidentes de cada subgrupo presenten sus 
propuestas y sea aprobada la primera versión del Plan de Acción, que 
podrá sufrir actualizaciones como resultado de las
 reuniones subsecuentes del GAN.
6.4.
 El Plan de Acción deberá prever, para cada proyecto o iniciativa, 
objetivos generales y específicos,
 división clara de tareas y responsabilidades, con la identificación de 
puntos focales en ambos Gobiernos, y plazos para la realización de 
actividades y concretización  de los objetivos. Cada subgrupo deberá 
adoptar un calendario de reuniones de acuerdo con
 su necesidad, y el GAN hará reuniones plenarias semestrales con los 
co-presidentes de los subgrupos para garantizar un seguimiento adecuado y
 consolidar un informe regular a los Presidentes.
6.5.
 El plazo para la realización de un primer balance general de los 
resultados alcanzados con el Plan de Acción con
 vistas a asegurar avances concretos en los objetivos generales y 
específicos definidos por los dos países, será el mes de diciembre de 
2012.
6.6.
 El Plan de Acción no comprenderá todos los proyectos inscriptos en la 
agenda bilateral, sino únicamente aquellos
 de gran envergadura o emblemáticos del nuevo paradigma de integración 
profunda que se pretende asegurar al relacionamiento bilateral.
Proyectos estratégicos para una integración profunda
7. Respecto a los proyectos e iniciativas que deben constar en el Plan de Acción,
la Presidenta Dilma Rousseff y el Presidente José Mujica resaltaron los siguientes:
7.1.
 Integración productiva – identificación de oportunidades de 
complementación industrial en la cadena productiva
 del petróleo y gas, en la construcción naval, en la energía eólica y en
 biotecnología; cooperación entre órganos responsables por los padrones 
de calidad y certificación de la conformidad con vistas a armonizar 
reglas y procedimientos, facilitando la integración
 productiva y los intercambios comerciales; 
7.2.
 Ciencia, Tecnología e Innovación – implementación de la plataforma de 
“e-learning” para la formación de recursos
 humanos en tecnologías de la información y de la comunicación, y del 
Centro Binacional de Tecnologías de
la Información y de
la Comunicación Uruguay; interconexión de redes académicas y uso en 
telemedicina, por medio de una asociación entre
la Rede Nacional de Pesquisa (RNP), ANTEL y Telebras; formalización de 
la integración del Uruguay al Centro Brasil-Argentina de Biotecnología 
(CBAB), el cual ya se encuentra en fase operacional;
 fortalecimiento de la cooperación de EMBRAPA con órganos congéneres 
uruguayos en el área de la innovación agropecuaria;
7.3.
 Comunicación e Información –profundización de la cooperación en los 
diversos aspectos relacionados a la implementación
 de la TV Digital; establecimiento de mecanismos para el desarrollo de 
la radiodifusión pública en la región; desarrollo de acuerdos 
productivos locales enfocados a la producción de contenidos
 digitales creativos; intercambio en proyectos de inclusión digital, en 
el área de formación para el uso y desarrollo de las TICs y en la 
implantación de Ciudades Digitales; y en el avance de la asociación 
entre ANTEL y  Telebras para la interconexión de redes
 y atención de las áreas de frontera;
7.4.
 Integración de
la Infraestructura de Transportes – intensificación de los esfuerzos 
para la concretización, en el plazo más breve posible, de los proyectos 
prioritarios del área de transportes: nuevo
 puente sobre el Río Yaguarón, restauración del Puente Internacional 
Barón de Mauá, restablecer la conexión ferroviaria por Rivera - Santana 
do Livramento, e implementación de
la Hidrovía Uruguay-Brasil;
7.5.
 Libre Circulación de Bienes y Servicios – fortalecer los mecanismos de 
consulta y de facilitación del comercio bilateral;
 acordar procedimientos que posibiliten el reconocimiento de los 
sistemas de control, inspección y certificación, así como la 
equivalencia de medidas sanitarias y fitosanitarias; acordar 
procedimientos que posibiliten el reconocimiento mutuo entre los 
organismos
 de evaluación de la conformidad. Uruguay presentó un conjunto de 
propuestas sobre el tema que serán analizadas en el ámbito del Subgrupo 
de libre circulación de bienes y servicios.
Los Presidentes se congratularon por la conclusión de las negociaciones del Acuerdo sobre Intercambio de Información Tributaria
 así como por el compromiso de concluir, en el plazo de dos años a partir de la entrada en vigor del referido Acuerdo, de un Tratado para Evitar
la Doble Tributación de
la Renta y del Patrimonio;
7.6. Libre circulación de personas – los Presidentes tomaron nota de la existencia del Grupo de Trabajo
Ad Hoc sobre Libre 
Circulación de Personas entre Brasil y Uruguay e instruyeron al Grupo a 
continuar avanzando en la implementación de procedimientos que faciliten
 el tránsito de sus nacionales entre ambos países
 y que fortalezcan los lazos de integración que los une.
El Presidente José Alberto Mujica Cordano agradeció, en su nombre y en el de su Comitiva, las gentilezas
 y manifestaciones de aprecio y amistad recibidas del Gobierno y del pueblo brasileño durante  su visita al Brasil.
Brasilia, 31 de julio de 2012
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