CPI do Cachoeira pode questionar Andressa Mendonça sobre suposta oferta de propina a juiz


Rodrigo Baptista
Em entrevista à Agência Senado, nesta segunda-feira (30), o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirmou que as informações colhidas pela CPI que investiga as relações entre agentes públicos e privados com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, encampam a tese de que a mulher do contraventor, Andressa Mendonça, atua na condução dos negócios ilegais da rede criminosa desde a prisão do marido em fevereiro.
Andressa - que foi convocada para depor na CPI do Cachoeira no dia 7 de agosto - foi conduzida por agentes da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira, de sua casa até a Superintendência da Polícia Federal de Goiás, em Goiânia, para prestar esclarecimentos sobre uma suposta oferta de propina a um juiz federal.
Segundo a Assessoria de Imprensa da PF, ela teria feito "uma oferta ao juiz federal Alderico Rocha Santos de vantagem indevida com o objetivo de obter decisão judicial favorável ao réu (Carlinhos Cachoeira)".  Cachoeira é alvo de um processo na Justiça Federal de Goiás, em decorrência das investigações da Operação Monte Carlo.
CPI
Andressa foi convocada a prestar esclarecimentos aos parlamentares sob o argumento de que ela “circulava entre figuras importantes, como políticos, empresários e jornalistas”, e teria conhecimento sobre a rede de influência de Carlinhos Cachoeira. Na avaliação de Randolfe Rodrigues, ela também deverá ser questionada sobre a nova denúncia, que pode ser enquadrada no crime de corrupção ativa.
- Acho que temos elementos para acreditar que a senhora Andressa está na condução dos negócios de Cachoeira. As informações que temos junto com essa notícia de hoje reforçam isso – disse o senador.
Agência Senado

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