Ministério das Relações Exteriores
Nota nº 397
24 de novembro de 2017
Encontro do G4 em Brasília
O Brasil sediou encontro dos diretores-gerais (DGs) sobre assuntos das Nações Unidas dos países do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão), em 24 de novembro de 2017, com o objetivo de discutir a questão da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A última reunião do grupo ocorreu em Nova York, durante a semana de alto nível da 72ª sessão da Assembleia Geral, em 18 de setembro de 2017, previamente à tradicional reunião de chanceleres do G4.
No encontro, os parceiros do G4 reafirmaram a unidade do grupo e reiteraram sua visão comum sobre a necessidade de reforma do Conselho de Segurança, processo de crucial importância para o fortalecimento do multilateralismo e da governança global. Discutiram os últimos desdobramentos das negociações em curso em Nova York e lamentaram que esse processo esteja se prolongando muito além do necessário.
No contexto dos esforços mais amplos para reforma da Organização, o G4 avalia que o marco do aniversário de dez anos das negociações intergovernamentais, em 2018, constitui oportunidade para que se alcancem resultados há muito aguardados sobre a reforma do Conselho de Segurança.
O G4 saúda a decisão do Presidente da Assembleia Geral da 72ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, Miroslav Lajcák, de designar os representantes permanentes dos Emirados Árabes Unidos, Lana Zaki Nusseibeh, e da Geórgia, Kaha Imnadze, como cofacilitadores do processo durante a 72ª sessão da Assembleia Geral. Espera-se que os novos cofacilitadores contribuam para que, no marco de seus dez anos, as negociações intergovernamentais avancem para a próxima fase, resultando na consolidação de um texto conciso, que reflita convergências e sirva de base para negociações em torno de uma solução concreta para o tema.
A expansão do Conselho de Segurança, com o ingresso de novos membros permanentes e não permanentes, contribuirá para que as decisões do órgão, que afetam toda a comunidade internacional, sejam tomadas com mais equilíbrio e de forma mais inclusiva, legítima e eficaz.
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