Superintendência da Zona Portuária e SMASDH realizam ação de combate ao suicídio

Dando ênfase à campanha do mês de setembro em prevenção ao suicídio, a Superintendência da Zona Portuária em ação integrada com a Secretária Municipal de Assistência Social de Direitos Humanos realizou hoje uma palestra para abordar o tema de forma informativa e preventiva.
 
 
Para compor a mesa, foram convidados o superintende da Zona Portuária, Pablo Melo, a Dra. Ana Carolina Nunes, assistente social e diretora do CRAS 15 de Maio, Dra. Roberta Flack, assistente social e doutoranda do Hospital Fernandes de Figueira, Patrícia Fanteza, coordenadora da ONG CVV — Centro de Valorização da Vida —, e o representante da Fundação Gol de Letra, Júlio Moita. 
 
Para se ter uma ideia sobre a incidência de suicídios, estudo realizado pela Unicamp mostra que 17% dos brasileiros, em algum momento da vida, já pensaram em dar fim a própria vida. Falar sobre o assunto é uma forma de essas pessoas expressarem seus sentimentos e evitar que esses pensamentos suicidas se realizem. Para isto, é preciso que haja uma aproximação humanizada junto ao cidadão, que demonstra dar sinais diante de uma crise ou momento de desespero.
 
 
A palestra foi realizada no auditório da Via Olímpica do Caju, com a plateia constituída por agentes municipais que trabalham diretamente com usuários e suas famílias e adolescentes atendidos no CRAS Caju. A importância do evento é o de conscientizar as pessoas e quebrar tabus, além de compartilhar informações sobre o tema, a fim de se efetivar a prevenção e as ações contra o suicídio. No fim do evento, a plateia e os convidados presentes puderam interagir e participar de um lanche.
 
 
"A ideia é auxiliar na quebra de tabus e na conscientização da sociedade sobre o tema. Contribuir para que cada um, como sugerido pelo Iasp, entidade internacional de prevenção do suicídio, possa colaborar com a prevenção. O tema "Trabalhando juntos para Prevenir o Suicídio" é um estímulo à rede de apoio para redução dos crescentes índices" — afirma Pablo Melo, superintende da Zona Portuária.
 
 
Melo disse ainda que a questão é complexa e, como tal, a resposta não pode ser simplista. Mas é preciso falar. Para o superintendente, o suicídio pode ser prevenido com informação. Segundo ele, a identificação de sinais, a oferta e a busca por ajuda ainda enfrentam barreiras muitas vezes por preconceitos. "Falar sobre suicídio costuma ser delicado, até mesmo pronunciar a palavra provoca às vezes uma situação de desconforto. Algo como já foi a lepra ou o câncer. Com a diferença que a dor psíquica em muitas situações é encarado como de menor importância que a dor física".
 
 
Os palestrantes propuseram que as pessoas se permitam dialogar e, consequentemente, discutir seus problemas, inseguranças, tristezas para que os problemas se diluam, por intermédio da atenção devida e a prevenção para quem está passando por momentos ruins e confusos não se sinta encorajado a cometer suicídio, pois em momento não propício a discernir sobre a razão de ato tão definitivo. O Setembro Amarelo visa conscientizar sobre a questão, assim como agir e atuar como uma ferramenta de prevenção.

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