Apucarana: polícia cumpre mandados por irregularidades na Câmara
Segundo o Ministério Público, entre as pessoas que tiveram a prisão decretada está o presidente da Casa, Alcides Ramos Júnior (DEM), que ainda não foi encontrado
As prisões foram decretadas pelo juiz titular da segunda Vara Criminal da Comarca de Apucarana, José Roberto Silvério. As denúncias apresentadas na Promotoria de Apucarana foram protocoladas na última segunda-feira (26), e uma liminar foi solicitada no processo criminal, pedindo as prisões dos envolvidos em esquema de corrupção e peculato. Outras informações do processo correm em segredo de Justiça, pois ainda estariam faltando elementos para serem apresentados ao Judiciário de Apucarana, em mais quatro procedimentos que devem ser julgados.
O presidente da Câmara é considerado pela Justiça como foragido. O advogado criminal João Batista Cardoso falou para a Imprensa de Apucarana que aconselharia o presidente da Câmara a se apresentar por livre e espontânea vontade para o poder Judiciário, como o mesmo está com mandato e tem curso superior, poderá ficar em um cela especial em Apucarana.
Funcionários e fornecedores que atuaram nestes últimos dois anos no mandato de Alcides Ramos Júnior na presidência da Câmara ainda estão sendo procurados pela Justiça.
Ainda conforme o Ministério Público, entre as pessoas que tiveram a prisão decretada está o presidente da Câmara, Alcides Ramos Júnior (DEM), mas ele ainda não foi localizado. O trabalho de cumprimento dos mandados prossegue em vários locais de Apucarana. Conforme informações preliminares do MP, entre as acusações elencadas na ação estaria a de suposta formação de quadrilha.
O CASO - A copeira Edilemara Alves dos Santos e a secretária do presidente da Casa, Raquel Michele Garcia, foram detidas. O presidente do Legislativo, Alcides Ramos Júnior (DEM) não foi encontrado e já é considerado foragido da justiça.
O MP ofereceu denúncia contra 15 pessoas por supostas irregularidades administrativas da Câmara. As prisões seriam um desdobramento da investigação, que realizou busca e apreensão no Legislativo em outubro, quando foram apreendidos computadores, notas fiscais e de empenho.
Na época, o promotor Eduardo Augusto Cabrini informou que o MP investigava a suspeita de irregularidade na contratação de uma empresa de publicidade, que pode ter recebido recurso público sem prestar o serviço.
Além disso, existia a suspeita de desvio de computadores da Câmara para o comitê eleitoral do presidente da Casa, que foi reeleito em outubro.
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