OPINIÃO | Momento de transcendência e tomada de atitudes
Artigo do presidente da Liga do Desporto, Jean Gaspar, por ocasião da Páscoa e da Pessach
Há poucos dias, milhões de pessoas em todo o mundo acompanharam pela
televisão o anúncio da escolha e a posse do novo papa, que pela primeira
vez contemplou um sacerdote do continente americano. O evento não
mobilizou apenas católicos, mas também representantes de outras
religiões e políticos. Presidentes, chefes de Estado e líderes de
crenças diversas marcaram sua presença. O próprio papa, em seu discurso
inaugural, saudou ortodoxos, judeus, muçulmanos e todos os cristãos,
valorizando o diálogo inter-religioso e a convivência entre as
diferentes religiões.
É neste ambiente de respeito e tolerância religiosa que se comemora nesta semana dois momentos importantes para cristãos e judeus, que revelam a mesma face: a Páscoa e a Pessach. A Páscoa celebra a ressureição do Cristo e representa para os cristãos a vitória da vida sobre da morte, enquanto a Pessach é o êxodo do povo hebreu do Egito e significa a passagem da escravidão para a liberdade.
As duas comemorações nos remetem às similaridades entre as religiões e seus valores como a importância à vida e à liberdade. Heranças milenares que continuam atuais.
Esse é um momento, portanto, para refletirmos sobre seus significados implícitos, como o amor, a harmonia, a comunhão, a partilha e a tolerância. Páscoa e Pessach são oportunidades para guiar nossos pensamentos e moldar nossas ações.
Páscoa e Pessach são oportunidades para guiar
Ainda nos últimos dias acompanhamos com pesar as várias notícias sobre tragédias humanas, como assassinatos, agressões, acidentes graves de trânsito por imprudência e negligência de pessoas. Toda essa violência é fruto de uma lógica pautada pelo egoísmo, em que cada um pensa apenas em si mesmo e no próprio prazer ou vantagem. Falta-nos deixar contagiar pelo espírito dessas festas religiosas em nosso cotidiano.
E podemos repetir os momentos festivos da Páscoa e da Pessach ao longo dos 365 dias do ano, agindo de formar a celebrar o amor, a liberdade, a tolerância entre religiões e entre os seres humanos. Não importa a opção religiosa de cada um. Mas sim o que todas apregoam: o amor ao próximo, que se traduz numa postura cotidiana de respeito, atenção e cuidado com o outro.
Essa é a base para a construção de um futuro melhor para a humanidade. Um mundo para que muçulmanos e judeus, católicos e protestantes, budistas e espíritas, candomblecistas e umbandistas, seguidores de outras religiões monoteístas e politeístas, ateus e agnósticos aperfeiçoem a convivialidade, ou seja, a capacidade da sociedade em favorecer a tolerância e as trocas recíprocas das pessoas e dos grupos que a compõem.
Desta forma, estaremos desconstruindo a célebre frase do filosofo inglês Thomas Hobbes quando dizia que “o homem é o lobo do homem” e iniciando a edificação de um mundo menos violento, em que cada um assuma para si o compromisso com o bem comum.
Feliz Páscoa! Pessach Hag Sameach!
É neste ambiente de respeito e tolerância religiosa que se comemora nesta semana dois momentos importantes para cristãos e judeus, que revelam a mesma face: a Páscoa e a Pessach. A Páscoa celebra a ressureição do Cristo e representa para os cristãos a vitória da vida sobre da morte, enquanto a Pessach é o êxodo do povo hebreu do Egito e significa a passagem da escravidão para a liberdade.
As duas comemorações nos remetem às similaridades entre as religiões e seus valores como a importância à vida e à liberdade. Heranças milenares que continuam atuais.
Esse é um momento, portanto, para refletirmos sobre seus significados implícitos, como o amor, a harmonia, a comunhão, a partilha e a tolerância. Páscoa e Pessach são oportunidades para guiar nossos pensamentos e moldar nossas ações.
Páscoa e Pessach são oportunidades para guiar
nossos pensamentos e moldar nossas ações.
Ainda nos últimos dias acompanhamos com pesar as várias notícias sobre tragédias humanas, como assassinatos, agressões, acidentes graves de trânsito por imprudência e negligência de pessoas. Toda essa violência é fruto de uma lógica pautada pelo egoísmo, em que cada um pensa apenas em si mesmo e no próprio prazer ou vantagem. Falta-nos deixar contagiar pelo espírito dessas festas religiosas em nosso cotidiano.
E podemos repetir os momentos festivos da Páscoa e da Pessach ao longo dos 365 dias do ano, agindo de formar a celebrar o amor, a liberdade, a tolerância entre religiões e entre os seres humanos. Não importa a opção religiosa de cada um. Mas sim o que todas apregoam: o amor ao próximo, que se traduz numa postura cotidiana de respeito, atenção e cuidado com o outro.
Essa é a base para a construção de um futuro melhor para a humanidade. Um mundo para que muçulmanos e judeus, católicos e protestantes, budistas e espíritas, candomblecistas e umbandistas, seguidores de outras religiões monoteístas e politeístas, ateus e agnósticos aperfeiçoem a convivialidade, ou seja, a capacidade da sociedade em favorecer a tolerância e as trocas recíprocas das pessoas e dos grupos que a compõem.
Desta forma, estaremos desconstruindo a célebre frase do filosofo inglês Thomas Hobbes quando dizia que “o homem é o lobo do homem” e iniciando a edificação de um mundo menos violento, em que cada um assuma para si o compromisso com o bem comum.
Feliz Páscoa! Pessach Hag Sameach!
Jean Gaspar, mestre em Filosofia pela PUC/SP, é presidente da Liga do Desporto, entidade que promove atividades físicas e desportivas como instrumento de educação e formação da cidadania.
Comentários
Postar um comentário