Movimentação do porto rio-grandino cresce 9,99% em 2011
Jornal Agora (RS) -O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, apresentou, na última quinta-feira, os números da movimentação do porto rio-grandino em 2011. Segundo ele, o volume de cargas movimentadas no ano passado que foi de 30.483.228 toneladas, resultando em um crescimento de 9,99% em relação ao ano de 2010, quando a movimentação total chegou a 27.715.203 toneladas. Pelo tipo de navegação de mercadoria, foram registradas 2.169.090 toneladas por cabotagem, 23.824.934 toneladas por longo curso, 4.469.790 toneladas por navegação interior e 19.414 por trânsito.
O segmento de carga geral apresentou redução de 7.577.191 toneladas (2010) para 7.111.980 (2011). O maior crescimento foi registrado no segmento de granéis sólidos, que somou 19.652.579 toneladas em 2011 enquanto no ano anterior chegou a 16.463.557. No de granéis líquidos também houve aumento, ainda que menor: de 3.674.458 toneladas em 2010 passou para 3.718.669 no ano passado.
As principais mercadorias exportadas pelo porto gaúcho em 2011 foram soja em grão (5.979.193 toneladas), farelo de soja Lowpro (2.089.818), trigo (1.641.656) e arroz (1.039.262). Os principais países de destino das cargas exportadas foram China, Espanha, Holanda, Japão, França, Tailândia, Estados Unidos, Argélia, Bélgica e Vietnã. O principal produto exportado foi soja em grão, sendo que a maior parte foi para a China - 4.554.499 toneladas.
Já nas importações, as principais mercadorias foram uréia (792.140 toneladas), cloreto de potássio granulado (722.871), Fosfato cálcio natural (504.785) e ácido sulfúrico (344.587). As importações tiveram como principais países de origem Argentina, Marrocos, Lituânia, China, Estados Unidos, Egito, Chile, Uruguai, Alemanha e Canadá.
Dirceu Lopes disse que a expectativa para 2012, mesmo com a possível crise na Europa, é de continuidade do crescimento da movimentação com relação a este ano, considerando o trabalho para atração de cargas do Uruguai e da Argentina e as cargas de projetos (de parques eólicos e offshore) que o porto continuará recebendo.
A estiagem pode provocar um decréscimo nas exportações, pelos reflexos na safra agrícola, mas não deverá significar menor movimentação em geral porque as cargas de projetos compensarão esse decréscimo, segundo ele.
Ministro
Na próxima terça-feira, o ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, estará em Rio Grande. Segundo Dirceu Lopes, ele fará uma visita técnica ao porto rio-grandino.