Londrina terá um Centro de Tratamento de Câncer


O prefeito Kireeff esteve reunido com empresários que apresentaram o projeto do Centro que deverá estar em funcionamento em 36 meses

O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, recebeu na tarde de hoje (27), em seu gabinete empresários americanos, ingleses e brasileiros que apresentaram o projeto do Centro de Tratamento de Câncer que deverá ser instalado na região sul de Londrina, em frente ao Centro de Eventos. Amanhã (28), o grupo estará falando sobre o Centro na Câmara Municipal de Londrina, às 17 horas.

O prefeito colocou a prefeitura à disposição e destacou a lei de incentivo à indústria. “Dentro da legalidade, da legislação vigente e das especificidades do poder público, vamos apoiar o trabalho para que o Centro seja  instalado em Londrina.”

O Centro de Tratamento de Câncer deverá estar em funcionamento em 36 meses. De acordo com Ricardo Brito, da Próton Brasil, a previsão é que 150 especialistas, incluindo físicos e médicos, venham a integrar a equipe do centro. “Será o primeiro Centro do hemisfério sul”, destacou.

A previsão é que sejam investidos R$350 milhões, provenientes de um fundo de pensão americano, numa área de 10 mil metros quadrados de construção; com infraestrutura de próton terapia, radioterapia, quimioterapia e diagnóstico; montagem eletromecânica e equipamentos. Ao todo, 6.600 pacientes deverão ser tratados por ano, com mais de 15 mil procedimentos.

De acordo com o CEO da Próton Brasil, Pedro da Silva Brito Junior, entre os motivos que fizeram Londrina ser escolhida, está o fato da cidade ter quase 40 mil estudantes universitários, ter mais de 500 mil habitantes, não ter indústrias poluentes, ter um aeroporto 24 horas e ser de fácil acesso.

Tecnologia - O Centro de Tratamento de Câncer vai utilizar a próton terapia. Trata-se de um tratamento não invasivo para câncer localizado. Entre os benefícios apresentados pela empresa Próton Brasil, está o fato que é possível fazer uma “varredura”em 3D; não queima os tecidos saudáveis; chega onde o cirurgião não consegue chegar; redução de efeitos colaterais; melhoria da qualidade de vida do paciente; aumento da possibilidade significativa para um número considerável de pacientes e diminuição na morbidez nos tratamentos. Brito Junior explicou que as doses de radiação atingem o tumor, enquanto protegem as áreas de tecido ao redor.

Entre os presentes na reunião estavam da  Proton Internacional, Rodrigo Claro, Odilon Claro de Oliveira Junior, Sue Macleod, Paul Rushton, Ron Gilden, Jeremy Gilden ; da Proton Brasil, Ricardo Brito e Pedro da Silva Brito Junior, além da presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), Ignes Dequech e dos vereadores Gustavo Richa e Junior Santos Rosa.

Texto: Sônia Lenira

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