Como manter um profissional no máximo do seu desempenho?






Coach fala sobre técnica de avaliação que beneficia tanto os colaboradores quanto os superiores.


No dia 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalhador ao redor do mundo, e, com ele, acontecem movimentos, passeatas e reuniões em diversos países. Isso ocorre para fomentar a discussão sobre os direitos desta classe, além de tratar sobre assuntos diversos, como descobrir mais sobre as novas formas de se trabalhar, por exemplo. Ações como estas são de extrema importância, pois, muitas vezes, os profissionais são desvalorizados em seu ambiente de trabalho.
Com o ritmo acelerado, característico das sociedades contemporâneas, muitas vezes leva as empresas a se preocuparem somente com seu ganho capital, esquecendo-se do fator humano: seus funcionários. Quando se sentem invisíveis, sem motivações, ou no setor inadequado para suas habilidades, os profissionais têm uma queda no desempenho produtivo, o que acaba influenciando negativamente a empresa em si.
Segundo Andreia Rego, que trabalha com coaching e psicanálise, atualmente, as empresas estão tomando mais consciência de seus capitais humanos, e, ao invés de chamar seus funcionários de "recursos", estão, agora, adotando o termo "colaboradores". "Recurso é tudo aquilo que o profissional tem acesso físico para realizar seu trabalho, como computador, por exemplo. Os colaboradores têm inteligência, talento, habilidades, competências e emoções, e tudo isso deve ser levado em consideração em uma empresa", observa a profissional, que realiza consultoria DISC, dentro dos processos de Coaching Executivo/Liderança, para mapear perfis comportamentais e talentos de cada indivíduo.
Entretanto, segundo Andreia, as empresas podem, e devem, investir em seus colaboradores de forma mais concreta, seguindo o que ela chama de modelagem C2H = A. "Nos meus atendimentos com o Coaching, tanto dentro de organizações quanto diretamente com clientes que me procuram, trabalho a partir do ‘Cubo de Competências’, onde: C = Conhecimentos, C= Comportamentos, H = Habilidades, geradores de A = Atitudes. Essa técnica é ótima, pois permite identificar, inclusive, se o comportamento do indivíduo é condizente com o cargo que exerce", explica ela, que é Master Business em Administração com ênfase em Humanas, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com ela, a grande diferença entre a modelagem C2H = A para o CHA (Conhecimentos + Habilidades + Atitudes) é que no primeiro se acrescentou um importante eixo – o comportamento.
"É a grande oportunidade de verificar as preferências pessoais, direcionando o profissional para o cargo que lhe permita fluir com satisfação e realização. Dessa forma, uma ‘atitude de alto desempenho’ tende a efeitos reais quando o profissional estiver alinhado dentro deste Cubo de Competências, ou seja, quando for compatível com o perfil esperado pelo cargo", conta a coach.
A profissional pontua que o Cubo das Competências permite estabelecer um mapeamento entre as coordenadas do cargo e o estilo de comportamento do colaborador. Andreia fala que todos possuem talentos que podem ser bem aproveitados dentro das organizações, já que, do contrário, é possível ver muitas empresas direcionando mal seus colaboradores, colocando-os em atividades e setores inadequados, o que abre espaço para desmotivação, obrigação, desprazer, doenças e absenteísmo. " Além disso, as organizações podem reduzir processos trabalhistas, insatisfações e rotatividades que corroboram com mais custos internos, deixando de serem aproveitados para outros investimentos, como valorização profissional, bônus ou aumento salarial, treinamento e desenvolvimento adequados e melhores planos de carreira", finaliza a coach.
Serviço: Andreia Rego
Psicanalista e Coach de Desenvolvimento Humano
Face: https://www.facebook.com/andreiasrego?ref=hl 
Instagram: Andreia Rego
Site: http://coachandreiarego.com.br/
E-mail: asrego@gmail.com
Celular: 21 99941.9950

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