Governador autoriza mais R$ 25 milhões para a Bacia de Evolução do Complexo Portuário de Itajaí
O governador Eduardo Pinho Moreira e o secretário de Estado da Infraestrutura, Luiz Fernando Vampiro, assinam nesta quinta-feira, 8, às 10h30, na Marina Itajaí, o aditivo ao contrato de execução das obras dos novos acessos do Complexo Portuário de Itajaí. Serão investidos mais R$ 24.997.140,41 na chamada Bacia de Evolução.
Esta é uma das maiores obras de infraestrutura do governo catarinense, que já investiu no projeto cerca de R$ 104 milhões, via Secretaria de Estado da Infraestrutura. Com o aditivo, o investimento total será de R$ 128.927.454,01.
O aditivo é necessário para a reestruturação do canal de acesso ao complexo Portuário de Itajaí, contemplando a instalação da nova Bacia de Evolução, o reposicionamento do molhe norte e a contenção das margens do canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes.
A nova Bacia de Evolução é uma área de manobras que abrirá espaço para navios maiores e mais carregados no Complexo Portuário do Itajaí, incluindo os portos de Itajaí e Navegantes. Quando ficar pronto em suas etapas 1 e 2, o Complexo Portuário de Itajaí poderá operar com navios de até 366 metros de comprimentos e 51 metros de boca (largura).
O aporte financeiro servirá para dar continuidade às obras e assim concluir a primeira etapa do projeto iniciado em março de 2016. A obra está 83% concluída. Os outros 17% serão executados com os novos recursos investidos pelo Estado.
O porto de Itajaí movimentou em 2017 mais de 1 milhão de contêineres, sendo o segundo maior Porto do país em movimentação de cargas conteinerizadas. A Bacia de Evolução tem grande importância em relação a cargas que são produzidas e exportadas em Santa Catarina. Cerca de 70% do comércio exterior catarinense é feito pelo Porto de Itajaí.
Justificativa
A Secretaria de Estado da Infraestrutura informa que a obra de reestruturação do canal de acesso ao complexo Portuário de Itajaí/Navegantes foi projetada em duas etapas, a primeira, com recursos estaduais, seria a ampliação do canal de 135 para 170 metros, retirando a ponta do molhe norte, os molhes transversais e instalando a bacia de evolução.
Na segunda etapa, com recursos federais, com a construção de um novo molhe paralelo ao atual, porém mais longo, o que possibilitaria maior proteção interna do canal para a ondulação de leste e norte, aumentando a largura para 190 metros. Com a negativa do governo federal em disponibilizar recursos para a segunda etapa, em função de estudos da ondulação e exigências ambientais, LAI 8125/2015, foi necessário adequar o projeto da primeira etapa, adicionando a construção do “cabeço” no molhe norte, que é uma proteção, e a construção de um molhe para abrigar a Marina de Itajaí e o local em que os pescadores ancoram os barcos. Estas estruturas não constavam no contrato, sendo por isso necessário criar o aditivo.
Na segunda etapa, com recursos federais, com a construção de um novo molhe paralelo ao atual, porém mais longo, o que possibilitaria maior proteção interna do canal para a ondulação de leste e norte, aumentando a largura para 190 metros. Com a negativa do governo federal em disponibilizar recursos para a segunda etapa, em função de estudos da ondulação e exigências ambientais, LAI 8125/2015, foi necessário adequar o projeto da primeira etapa, adicionando a construção do “cabeço” no molhe norte, que é uma proteção, e a construção de um molhe para abrigar a Marina de Itajaí e o local em que os pescadores ancoram os barcos. Estas estruturas não constavam no contrato, sendo por isso necessário criar o aditivo.
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