FGTAS divulga perfil das mulheres colocadas no mercado de trabalho e atendidas nas Agências FGTAS/Sine

A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) divulga, nesta quinta-feira (8), o perfil das mulheres atendidas nas Agências FGTAS/Sine e colocadas no mercado de trabalho. O estudo é realizado com dados do Sistema Mais Emprego e marca o Dia Internacional da Mulher.
Cadastradas
Ao todo, 97.696 mulheres foram cadastradas no sistema ao buscarem atendimento nas áreas de intermediação de mão de obra e de encaminhamento de seguro-desemprego em 2017. O contingente feminino com faixa etária de 18 a 24 anos foi o que apresentou o maior crescimento nos últimos sete anos. Em 2011, representava 18,93% do total. Em 2017, esse índice passou para 35,36%. Em seguida, aparece o contingente de 30 a 39 anos, que representava 22,45% no ano passado; 40 a 49 anos (15,69%); 25 a 29 anos (11,94%); acima de 50 anos (9,82%); e de até 17 anos (4,74%).
As mulheres atendidas nas Agências FGTAS/Sine desempenhavam os seguintes papéis na família em 2017: 72% compunham a renda, 19,13% eram chefes de família e 8,1%, dependentes. No que tange à raça das trabalhadoras, 86,37% eram brancas, 7,43%, pardas e 5,34%, negras. Ainda, 70,34% eram solteiras; 18,75%, casadas; 4,78% possuíam união estável; 3% eram divorciadas; e 1,19% estavam separadas judicialmente.
Com relação à escolaridade, 41,92% das trabalhadoras atendidas no ano passado tinham Ensino Médio completo; 10,81%, Ensino Fundamental completo; 9,31%, Ensino Superior completo e 0,23% eram analfabetas. No ano passado, foi registrado o maior índice de trabalhadoras com Ensino Superior completo e o menor de Ensino Fundamental incompleto dos últimos sete anos. Em 2011, 17,09% das trabalhadoras tinham Ensino Fundamental incompleto e 7,44%, Superior completo.
Colocadas
As Agências FGTAS/Sine colocaram 13.172 mulheres no mercado de trabalho em 2017. Desse total, 26,53% tinham entre 18 e 24 anos; 24,49%, de 30 a 39 anos; 19,62%, de 40 a 49 anos; 14,49%, de 25 a 29 anos; e 13,43%, acima de 50 anos. Nos últimos sete anos, reduziu o índice de colocação de trabalhadoras mais jovens, de 18 a 29 anos, e aumentou o de mulheres mais maduras, de 40 a 50 anos ou mais. O número de trabalhadoras de 18 a 29 anos reduziu de 50,47%, em 2011, para 41,42%, em 2017. Já o índice de trabalhadoras de 40 a 50 anos ou mais passou de 22,63%, em 2011, para 33%, em 2017.
No ano passado, 70,82% das trabalhadoras colocadas contribuíam para a renda familiar; 20,9% eram chefes de família e 8,26%, dependentes. Ainda, 86,37% das contratadas eram brancas; 7,43%, pardas e 5,34%, negras. As cinco ocupações mais frequentes em colocação feminina foram: empregada doméstica, alimentadora de linha de produção, faxineira, operadora de caixa e atendente de lojas e mercados.
Com relação à escolaridade das colocadas, diminuiu o número de trabalhadoras com Ensino Fundamental (completo e incompleto) e Ensino Médio incompleto nos últimos sete anos. Por outro lado, aumentou o número de colocadas com Ensino Superior (completo e incompleto) e com Especialização, Mestrado ou Doutorado. Em 2017, 39,55% das trabalhadoras tinham Ensino Médio completo; 19,02%, Fundamental incompleto; 16,61%, Médio incompleto; 15,02%, Fundamental completo; 5,85%, Superior incompleto; 3,47%, Superior completo; e 0,24%, Especialização, Mestrado ou Doutorado. Em 2011, 32,73% das colocadas tinham Ensino Médio completo; 25,19%, Fundamental incompleto; 18,65%, Fundamental completo; 16,69%, Médio incompleto; 4,56%, Superior incompleto; 1,9%, Superior completo; e 0,09%, Especialização, Mestrado ou Doutorado.
Texto: Jaíne Martins/Ascom FGTASEdição: Sílvia Lago/Secom

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