Movimentos populares fortalecem luta contra estaleiro no Serviluz
Os movimentos comunitários do Serviluz e o Movimento dos Conselhos Populares (MCP) promovem, neste sábado (12/9), às 8h, um cortejo para protestar contra a instalação de um estaleiro na Praia do Titanzinho. Os moradores vão se concentrar na praça São Francisco, no Serviluz. Eles vão percorrer as ruas do bairro entregando panfletos e seguem até o Titanzinho, onde vai ser realizado um campeonato de surfe.
Segundo a coordenação do MCP, esta é "uma luta de resistência duríssima". De acordo com o advogado Igor Moreira, o Governo do Estado pretende "destruir a Praia do Titanzinho e entregá-la para o capital transnacional". Ele destaca que a praia é uma espécie de alma do Serviluz, proporcionando orgulho para o bairro e esperança para os jovens, principalmente por ser um celeiro de campeões nacionais e mundiais do surfe.
A Praia do Titanzinho é também porto para pescadores artesanais e ponto de mergulho. Além das questões sócio-culturais, a destruição do titanzinho deve produzir intensos impactos ambientais, influenciando inclusive a Praia do Futuro. Ambientalistas afirmam que a construção do estaleiro na Praia do Titanzinho pode destruir um berçário de tartarugas e botos que se reproduzem na região.
Na terça-feira (15/9), às 14h, a Câmara Municipal de Fortaleza promove uma audiência pública para debater o problema.
TITANZINHO
"A praia do Titanzinho é uma pequena bacia artificial. Fica entre a praia Mansa, formada depois da construção do espigão do Porto do Mucuripe, que avança 1,9 quilômetro no mar, e outro espigão, esse de 900 metros, que faz limite com a Praia do Futuro. Nesse pedaço da orla será construído o Estaleiro Ceará, preparado para produzir navios gaseiros e de cargas em geral. O primeiro orçamento anunciado tem contrapartida de R$ 60 milhões do Governo do Estado aplicados em infraestrutura. As obras incluem aterro e dragagem. Sem o projeto técnico fechado, ainda não dá para precisar o impacto ambiental, mas é certo que o estaleiro vai alterar, mais uma vez, a dinâmica do litoral cearense." (Jornal O POVO, 29 de julho de 2009)
Os movimentos comunitários do Serviluz e o Movimento dos Conselhos Populares (MCP) promovem, neste sábado (12/9), às 8h, um cortejo para protestar contra a instalação de um estaleiro na Praia do Titanzinho. Os moradores vão se concentrar na praça São Francisco, no Serviluz. Eles vão percorrer as ruas do bairro entregando panfletos e seguem até o Titanzinho, onde vai ser realizado um campeonato de surfe.
Segundo a coordenação do MCP, esta é "uma luta de resistência duríssima". De acordo com o advogado Igor Moreira, o Governo do Estado pretende "destruir a Praia do Titanzinho e entregá-la para o capital transnacional". Ele destaca que a praia é uma espécie de alma do Serviluz, proporcionando orgulho para o bairro e esperança para os jovens, principalmente por ser um celeiro de campeões nacionais e mundiais do surfe.
A Praia do Titanzinho é também porto para pescadores artesanais e ponto de mergulho. Além das questões sócio-culturais, a destruição do titanzinho deve produzir intensos impactos ambientais, influenciando inclusive a Praia do Futuro. Ambientalistas afirmam que a construção do estaleiro na Praia do Titanzinho pode destruir um berçário de tartarugas e botos que se reproduzem na região.
Na terça-feira (15/9), às 14h, a Câmara Municipal de Fortaleza promove uma audiência pública para debater o problema.
TITANZINHO
"A praia do Titanzinho é uma pequena bacia artificial. Fica entre a praia Mansa, formada depois da construção do espigão do Porto do Mucuripe, que avança 1,9 quilômetro no mar, e outro espigão, esse de 900 metros, que faz limite com a Praia do Futuro. Nesse pedaço da orla será construído o Estaleiro Ceará, preparado para produzir navios gaseiros e de cargas em geral. O primeiro orçamento anunciado tem contrapartida de R$ 60 milhões do Governo do Estado aplicados em infraestrutura. As obras incluem aterro e dragagem. Sem o projeto técnico fechado, ainda não dá para precisar o impacto ambiental, mas é certo que o estaleiro vai alterar, mais uma vez, a dinâmica do litoral cearense." (Jornal O POVO, 29 de julho de 2009)
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