Programa da Educação busca diminuir distorção entre idade e série nas escolas
Na Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE) há um programa que trabalha com a questão da distorção entre a idade e a série dos alunos. É o Aprender é o Caminho, direcionado para alunos do 7º ano do ensino fundamental, anos finais, que trabalha simultaneamente os conteúdos do 8º ano.
Em junho foi realizada a oficina Diagnóstico nas Escolas e o Plano de Ação de Rede, dirigida pela Divisão de Programas Especiais da SEE, que foi direcionada para gestores e professores. Em agosto, um webinário tratou das ações que vêm sendo desenvolvidas pelo programa.
Ao todo, 22 escolas participam do programa, sendo 17 em Rio Branco e outras cinco em três municípios: Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Plácido de Castro. Um colaborador pedagógico é responsável por fazer o elo entre a SEE e a equipe gestora, sendo responsável, ainda, pelo acompanhamento de alunos, professores e pais.
Na Escola Diogo Feijó, na capital, onde o programa funciona desde o ano passado, o acompanhamento é feito pelo professor Fábio Ferreira de Almeida. Em 2020, devido à pandemia, os alunos trabalharam com material apostilado; mas este ano uma parte da turma, que tem 41 alunos, assiste às aulas também pelo Google Meet.
De acordo com o gestor da escola, Francisco Lira, os alunos que estavam no programa no ano passado estão no 9º ano do fundamental, anos finais, e farão a avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em novembro. “Nossa preocupação é manter o nível das outras avaliações”, enfatiza.
Já de acordo com o colaborador pedagógico da escola, Fábio Ferreira de Almeida, embora se tenha trabalhado com material impresso ao longo do ano passado, por meio da busca ativa se conseguiu alcançar e resgatar alunos que estavam evadidos. Ele lembra que, embora haja algumas dificuldades no que diz respeito à aprendizagem, o desempenho dos alunos é semelhante aos das demais turmas.
“Como temos apenas quatro professores, que trabalham com áreas de conhecimento, eles podem ficar mais tempo perto dos alunos, conhecem aluno por aluno. E, dos 41 alunos que temos no programa aqui na escola, 22 estão com notas acima de sete”, relatou.
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