Movimento na Expointer surpreende setor de máquinas e implementos agrícolas
De volta ao Parque de Exposições Assis Brasil depois de uma Expointer 100% digital em 2020, o setor de máquinas e implementos agrícolas também foi contagiado pelo momento de otimismo que cerca o agronegócio gaúcho. As expectativas não chegam aos R$ 2,6 bilhões em intenções de negócios contabilizados na Expointer de 2019. Mas o setor espera alcançar, pelo menos, R$ 1 bilhão em vendas.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, a participação de 85 empresas na “Expointer da retomada”, como está sendo chamada, já foi uma surpresa positiva. “Só por esse fato a feira já é um sucesso. Quanto às vendas, os colegas industriais que conversei, todos eles estão satisfeitos. Alguns até repetindo as vendas da feira de 2019, a última grande feira presencial”, conta.
Gerente comercial da Krebs Irrigação, única empresa da área a expor este ano na feira, Leandro Amorim observa que o movimento no parque de máquinas está acima do esperado, e os resultados são promissores. Ele avalia que as recentes estiagens que o Rio Grande do Sul sofreu, aliado ao bom preço das commodities agrícolas, fez aumentar a busca por equipamentos de irrigação como pivôs centrais e carreteis. “A procura está acima da média. O produtor, muito sabidamente, está necessitando fazer esse seguro de produção, está buscando esse equipamento de irrigação para ter segurança em poder se concentrar apenas em produzir, o que sabe com maestria”, conclui.
Estreante não só em Expointer, mas em exposições e feiras de um modo geral, a Future Energy Energia Solar chegou com expectativas modestas para a feira, pelo fato de ser um retorno aos eventos presenciais, com limitação de público. “A gente não esperava que fosse superar a expectativa de vendas, e pra gente foi muito bom. Superou muito, tá ótimo”, conta o diretor da empresa, Enri Siqueira. Ele acredita que o grande interesse demonstrado pelos públicos urbano e rural aos equipamentos de energia solar se deve aos aumentos do preço e à crise energética no país. “Fora os contratos já assinados, a gente tem uns 200 contatos de pessoas interessadas no sistema”, comemora.
Comentários
Postar um comentário