A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado o Ministério da Saúde, divulgou nesta sexta-feira a constatação da presença do vírus Zika ativo (com potencial de provocar a infecção) em amostras de saliva e de urina de pacientes.
Para a pesquisa, foram analisadas amostras referentes a dois pacientes e as coletas realizadas durante a apresentação de sintomas compatíveis com o vírus Zika. A presença do material genético do vírus foi confirmada pela técnica de RT-PCR em Tempo Real. Também foi realizado o sequenciamento parcial do genoma do vírus. 
A evidência, no entanto, não é suficiente para afirmar que a presença do vírus na saliva pode infectar outras pessoas. Serão necessários outros estudos para analisar, por exemplo, qual o tempo de sobrevivência do vírus Zika e, após passar pelos sucos gástricos, se tem capacidade de infectar as pessoas. 
A recomendação, neste momento, é da cautela e de prevenção, com orientações conhecidas para outras doenças, como evitar compartilhar objetos de uso pessoal (escovas de dente e copos, por exemplo) e lavar as mãos. Os maiores cuidados devem ser tomados pelas grávidas, que já devem se proteger contra o mosquito Aedes aegypti. 

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