Deputado Roberto Góes responderá a ação penal por irregularidades em aplicação de verbas públicas
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado federal Roberto Góes (PDT-AP) pela suposta prática de crime de responsabilidade, consistente na aplicação indevida de verbas públicas quando ele era prefeito de Macapá (AP). A decisão majoritária foi tomada nesta terça-feira (2) no julgamento do Inquérito (INQ) 4093.
Na denúncia, o MPF sustenta que, em 2011, o então prefeito de Macapá e dois de seus secretários municipais aplicaram indevidamente verbas públicas no montante de R$ 858 mil, oriundas do Fundo Nacional de Saúde (vinculadas ao Programa DST/AIDS), para pagamento de débitos da Secretaria Municipal de Saúde junto à Macapá Previdência (Macaprev). De acordo o representante do MPF presente na sessão, há indícios concretos do desvio, com depoimentos de testemunhas e documentos que o próprio ex-prefeito teria subscrito.
Por maioria, a Turma seguiu o voto do relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, no sentido de receber a denúncia. Para ele, há nos autos elementos mínimos que justificam a abertura da ação penal, na qual as supostas irregularidades serão averiguadas. Ficou vencido o ministro Luiz Fux, que não recebia a denúncia ao entender que o delito só ocorre quando há intenção no desvio da aplicação da verba.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fundhacre realiza rodas de conversa sobre segurança do paciente

Estado investe mais de R$ 8 milhões na aquisição de veículos, materiais e equipamentos para a segurança