A gente não quer só comida
Foto de André Kertész - Portal Thomerama
Enquanto come um doce, ou toma um sorvete - não se verifica ao certo pela imagem - o menino se alimenta das histórias em quadrinhos nos jornais espalhados pela calçada. Sua atenção está muito mais entregue à leitura do que ao alimento. Parece preferir a aventura da história, que preenche a alma, ao doce, que pode ser conseguido em alguma esquina. O que talvez não lhe aconteça com a leitura. Ainda, não é possível atestar que ele esteja, de fato, lendo. E se não o estiver, sua imaginação dá conta do recado, com os desenhos que dão cor à aventura. Se uma imagem vale mais do que mil palavras, o fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985), por esse registro de 1944, disse todas elas com esse inquietante retrato da sociedade.
Foto de André Kertész - Portal Thomerama
Enquanto come um doce, ou toma um sorvete - não se verifica ao certo pela imagem - o menino se alimenta das histórias em quadrinhos nos jornais espalhados pela calçada. Sua atenção está muito mais entregue à leitura do que ao alimento. Parece preferir a aventura da história, que preenche a alma, ao doce, que pode ser conseguido em alguma esquina. O que talvez não lhe aconteça com a leitura. Ainda, não é possível atestar que ele esteja, de fato, lendo. E se não o estiver, sua imaginação dá conta do recado, com os desenhos que dão cor à aventura. Se uma imagem vale mais do que mil palavras, o fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985), por esse registro de 1944, disse todas elas com esse inquietante retrato da sociedade.
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