Estudo da Embrapa aponta nova fonte de biodiesel








Um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Roraima, revelou o inajá (palmeira oleaginosa nativa da região amazônica), como excelente fonte para produção de biocombustível. Com o objetivo de otimizar o aproveitamento da planta, a Petrobras assinou acordo de parceria com a prefeitura de Mucujaí, para a construção de uma usina para a produção de biodiesel a partir do inajá. O anúncio oficial do empreendimento deve ser feito pelo presidente Lula no dia 14 de setembro, durante visita ao Estado.



O potencial energético do inajá é estudado por técnicos da Embrapa Roraima há anos. Pesquisas realizadas pela empresa mostram que a palmeira é capaz de gerar 3.690 litros de diesel por hectare ao ano, superando, em produtividade, outras fontes tradicionais de biodiesel.



Estudo - O pesquisador da Embrapa Roraima, Otoniel Ribeiro Duarte, fez sua tese de doutorado enfocando a produtividade do inajá. "Um excelente aspecto é que ele é pouco exigente em solos e tolera até inundações por períodos curtos. Temos observado seu desenvolvimento e a produtividade expressiva em solos quimicamente pobres e, ainda, a vantagem de ser uma planta resistente ao fogo", afirma o pesquisador. Além disso, sua incidência pode ser observada durante o ano inteiro e em praticamente todo o Estado.



Combustível para inclusão social - A demanda por “combustíveis verdes” está cada vez maior. No Brasil, aparece como importante alternativa não só para transporte ambientalmente sustentável, mas como forma de desenvolvimento econômico e social. Em médio prazo, o biodiesel pode se tornar uma das principais fontes de divisas do País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável e não poluente, que pode ser oferecida à comunidade mundial.

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