Governador da Bahia visita e apóia as operações da Monsanto
Jaques Wagner conhece a única fábrica do Brasil que produz a matéria-prima do glifosato, herbicida mais usado no País, e manifesta seu apoio contra a concorrência predatória dos produtores chineses.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, visitou dia 20 de abril as instalações da fábrica da Monsanto em Camaçari (BA), que recebeu investimentos de US$ 450 milhões - US$ 350 milhões em sua construção e mais US$ 100 milhões aplicados na modernização e manutenção - o equivalente a R$ 810 milhões. Esses investimentos somados aos aportes dos fornecedores da Monsanto totalizam US$ 550 milhões. A unidade de Camaçari oferece hoje cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos, principalmente no município e na vizinha Dias D´Ávila. Wagner esteve no local acompanhado do secretário de Indústria, Comercio e Mineração da Bahia, James Correia, do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, da presidente da Câmara dos Vereadores de Camaçari, Luiza Costa Maia, além de autoridades da região, clientes e fornecedores. O governador manifestou seu apoio a Monsanto no processo antidumping movido contra os fabricantes chineses.
“As razões da Monsanto são absolutamente consistentes. Não aceito que fiquemos na dependência da importação de um produto tão estratégico para a agricultura brasileira. Não podemos ficar reféns da produção chinesa de glifosato. Como representante do povo baiano, estou completamente engajado nesta batalha. E como estamos do lado do bom senso, vamos lutar a boa briga”, afirmou o governador em discurso para funcionários da Monsanto, clientes, fornecedores e convidados.
Com uma área de 631 mil m², 200 mil deles de área construída, a unidade de Camaçari produz a matéria-prima para a fabricação do herbicida Roundup. Do volume produzido, 85% são destinados à unidade de São José dos Campos (SP), responsável pela manufatura do produto final; e os 15% restantes são exportados para fábrica de Zarate, na Argentina, que antes recebiam matérias-primas importadas dos Estados Unidos.
“Não há política social melhor que a geração de trabalho, emprego e renda”, disse Wagner. “Temos que nos orgulhar muito dessa fábrica”, completou.
A fábrica de Camaçari é fundamental para garantir o abastecimento e o crescimento sustentável da agricultura brasileira. A produção de glifosato no país encontra-se atualmente seriamente ameaçada pela competição desleal com produtos importados da China. A participação chinesa no mercado nacional de glifosato ácido subiu de 13% para 67% em apenas dois anos. Além dos subsídios recebidos do governo da China, do descaso com questões ambientais e da falta de direitos trabalhistas, os produtores chineses foram beneficiados pela redução da tarifa de antidumping, que caiu de 35,8% em fevereiro de 2008 para 2,1% em fevereiro de 2009. Para reverter essa situação, a Monsanto apresentou à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido de adoção de um direito antidumping específico móvel para as importações de glifosato da China, com o objetivo de garantir a competição justa, em igualdade de condições, dos fabricantes nacionais.
“Temos um produto diferenciado, de qualidade e tradição. Mas o problema é que estamos sendo prejudicados com a concorrência predatória dos produtores chineses, que não têm nenhum investimento no país na produção de glifosato”, afirma Ricardo Madureira, diretor geral para América do Sul de Proteção de Cultivos da Monsanto, que também acompanhou o governador em sua visita.
Segundo Madureira, do ponto de vista financeiro de curto prazo, não está valendo a pena produzir no Brasil atualmente. Mas a Monsanto aposta numa mudança de cenário. “Com os preços atuais de glifosato, a produção local é inviável. Tanto que empresas que produziam matéria-prima no país deixaram de fazê-lo e passaram a importar da China. Uma opção para nós seria trazer a matéria-prima de Roundup da fábrica americana de Luling, que acaba de ser ampliada e tem capacidade para abastecer Brasil e Argentina, substituindo toda operação de Camaçari e parte da de São José dos Campos (SP). Mas esperamos que o problema do dumping chinês seja resolvido e que possamos virar o jogo”, completa Madureira.
Desde que passou a operar na Bahia, a Monsanto fez diversos contratos com companhias do Pólo Industrial de Camaçari para fornecimento de utilidades e matérias-primas, como Braskem (fornecedora de cloro, soda cáustica, água, vapor e energia elétrica), Oxiteno (DEA), Copenor (formol), Bahiagás - Companhia de Gás da Bahia (distribuição de gás natural) e Cetrel S.A - Empresa de Proteção Ambiental, responsável pelo tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos industriais. “Várias empresas estão ligadas à nossa operação e muitas dependem de nós”, explica Gilmar Beraldo, gerente da unidade da Monsanto.
Jaques Wagner conhece a única fábrica do Brasil que produz a matéria-prima do glifosato, herbicida mais usado no País, e manifesta seu apoio contra a concorrência predatória dos produtores chineses.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, visitou dia 20 de abril as instalações da fábrica da Monsanto em Camaçari (BA), que recebeu investimentos de US$ 450 milhões - US$ 350 milhões em sua construção e mais US$ 100 milhões aplicados na modernização e manutenção - o equivalente a R$ 810 milhões. Esses investimentos somados aos aportes dos fornecedores da Monsanto totalizam US$ 550 milhões. A unidade de Camaçari oferece hoje cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos, principalmente no município e na vizinha Dias D´Ávila. Wagner esteve no local acompanhado do secretário de Indústria, Comercio e Mineração da Bahia, James Correia, do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, da presidente da Câmara dos Vereadores de Camaçari, Luiza Costa Maia, além de autoridades da região, clientes e fornecedores. O governador manifestou seu apoio a Monsanto no processo antidumping movido contra os fabricantes chineses.
“As razões da Monsanto são absolutamente consistentes. Não aceito que fiquemos na dependência da importação de um produto tão estratégico para a agricultura brasileira. Não podemos ficar reféns da produção chinesa de glifosato. Como representante do povo baiano, estou completamente engajado nesta batalha. E como estamos do lado do bom senso, vamos lutar a boa briga”, afirmou o governador em discurso para funcionários da Monsanto, clientes, fornecedores e convidados.
Com uma área de 631 mil m², 200 mil deles de área construída, a unidade de Camaçari produz a matéria-prima para a fabricação do herbicida Roundup. Do volume produzido, 85% são destinados à unidade de São José dos Campos (SP), responsável pela manufatura do produto final; e os 15% restantes são exportados para fábrica de Zarate, na Argentina, que antes recebiam matérias-primas importadas dos Estados Unidos.
“Não há política social melhor que a geração de trabalho, emprego e renda”, disse Wagner. “Temos que nos orgulhar muito dessa fábrica”, completou.
A fábrica de Camaçari é fundamental para garantir o abastecimento e o crescimento sustentável da agricultura brasileira. A produção de glifosato no país encontra-se atualmente seriamente ameaçada pela competição desleal com produtos importados da China. A participação chinesa no mercado nacional de glifosato ácido subiu de 13% para 67% em apenas dois anos. Além dos subsídios recebidos do governo da China, do descaso com questões ambientais e da falta de direitos trabalhistas, os produtores chineses foram beneficiados pela redução da tarifa de antidumping, que caiu de 35,8% em fevereiro de 2008 para 2,1% em fevereiro de 2009. Para reverter essa situação, a Monsanto apresentou à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido de adoção de um direito antidumping específico móvel para as importações de glifosato da China, com o objetivo de garantir a competição justa, em igualdade de condições, dos fabricantes nacionais.
“Temos um produto diferenciado, de qualidade e tradição. Mas o problema é que estamos sendo prejudicados com a concorrência predatória dos produtores chineses, que não têm nenhum investimento no país na produção de glifosato”, afirma Ricardo Madureira, diretor geral para América do Sul de Proteção de Cultivos da Monsanto, que também acompanhou o governador em sua visita.
Segundo Madureira, do ponto de vista financeiro de curto prazo, não está valendo a pena produzir no Brasil atualmente. Mas a Monsanto aposta numa mudança de cenário. “Com os preços atuais de glifosato, a produção local é inviável. Tanto que empresas que produziam matéria-prima no país deixaram de fazê-lo e passaram a importar da China. Uma opção para nós seria trazer a matéria-prima de Roundup da fábrica americana de Luling, que acaba de ser ampliada e tem capacidade para abastecer Brasil e Argentina, substituindo toda operação de Camaçari e parte da de São José dos Campos (SP). Mas esperamos que o problema do dumping chinês seja resolvido e que possamos virar o jogo”, completa Madureira.
Desde que passou a operar na Bahia, a Monsanto fez diversos contratos com companhias do Pólo Industrial de Camaçari para fornecimento de utilidades e matérias-primas, como Braskem (fornecedora de cloro, soda cáustica, água, vapor e energia elétrica), Oxiteno (DEA), Copenor (formol), Bahiagás - Companhia de Gás da Bahia (distribuição de gás natural) e Cetrel S.A - Empresa de Proteção Ambiental, responsável pelo tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos industriais. “Várias empresas estão ligadas à nossa operação e muitas dependem de nós”, explica Gilmar Beraldo, gerente da unidade da Monsanto.
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