Viabilização comercial do etanol 2G dá mais um passo

Novozymes apresenta enzimas que podem abrir o mercado de bioetanol de bagaço de cana no Brasil.

“Com as novas enzimas Cellic, estamos dando um passo muito importante na viabilização comercial do etanol celulósico”. A afirmação é do presidente da Novozymes Latin America, Pedro Luiz Fernandes. Patrocinadora do F.O. Licht´s Sugar & Ethanol 2010, em São Paulo, a Novozymes vem trabalhando há dez anos no desenvolvimento de enzimas capazes de aproveitar resíduos agrícolas para produzir o chamado etanol celulósico, ou bioetanol de segunda geração (etanol 2G).

Programado para os dias 22,23 e 24 de março o Sugar & Ethanol foi o ambiente ideal para a apresentação das novas enzimas Cellic CTec2 e HTec2 ao mercado brasileiro, nas explanações do gerente de negócios da multinacional dinamarquesa, William Yassume Yassumoto, intitulada “Novas Enzimas: Colocando o Etanol Celulósico em Escala Comercial” e da gerente global de negócios da empresa, Cyntia Bryant, com o tema “Comercialização de Etanol Celulósico: Mais Próximo do que Parece”. O etanol 2G é fabricado mediante a intervenção de enzimas capazes de quebrar a celulose da biomassa para transformá-la em açúcares fermentáveis. A Novozymes provou que a Ctec2 e HTec2 atuam em diferentes tipos de matérias-primas, inclusive no sabugo e na palha de milho, palha de trigo, bagaço de cana-de-açúcar e resíduos de madeira. Diversas plantas-piloto já estão funcionando no mundo todo, enquanto se constroem instalações comerciais de grande porte para entrarem em operação entre 2011 e 2012, nos EUA.

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