Publicado em 14 de abril de 2020
Nota Técnica sobre o rigor científico na avaliação de risco à saúde humana em Mariana (MG) 
Mais de quatro anos depois do desastre da Samarco (Vale/BHP Billington) em Mariana, Minas Gerais, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva - Abrasco - vem a público endossar que as populações afetadas tenham garantia do direito constitucional à saúde. Na Nota Técnica sobre o rigor científico nas metodologias de avaliação de risco à saúde humana no contexto do desastre da Samarco/BHP/Billington em Mariana, enviada ao Ministério Público Federal em 13 de abril, a entidade manifesta preocupação com a decisão de um juiz, em Belo Horizonte, que permitiu um novo estudo – com outra metodologia – que reavaliará os possíveis danos dos detritos químicos da lama na saúde das pessoas.

A Associação argumenta que a deliberação desconsidera outras pesquisas realizadas no local, adotando metodologias oficializadas pelo Ministério da Saúde, e que apontaram Perigo Urgente à Saúde Pública, sinalizando, por exemplo, exposição a substâncias cancerígenas e/ou tóxicas, como cádmio e chumbo: “A Abrasco considera que as atribuições da autoridade sanitária competente foram desrespeitadas pela decisão do juiz federal. Desta forma, avalia ser urgente e necessária a adoção fiel e sistemática das diretrizes para elaboração de estudo de avaliação de risco à saúde humana por exposição a contaminantes químicos”. 


Clique e confira o documento na íntegra:

 
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