Paraná recebe quase 100 mil ampolas de medicamentos para intubação
O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) recebeu nesta terça-feira (4) quase 100 mil ampolas de relaxantes neuromusculares utilizados no processo de intubação de pacientes internados com Covid-19.
Os medicamentos foram enviados pelo Ministério da Saúde, num investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, e fazem parte da parceria firmada entre Governo Federal e Governo Estadual há aproximadamente duas semanas, quando o ministro-interino da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve no Paraná.
Mesmo o lote adicional de medicamentos, a Secretaria da Saúde continua monitorando a situação dos insumos, que diante do aumento de casos de internamento em UTI, precisam estar à disposição de pacientes da Covid-19.
“Este quantitativo de medicamentos vai auxiliar os 54 hospitais do plano de atendimento exclusivo à Covid-19, no processo de intubação e manutenção de pacientes. Mas continuamos vigilantes neste assunto, fazendo o uso racional e necessário do insumo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
AÇÕES – O Paraná também fez uma compra em caráter emergencial de aproximadamente R$ 1,5 milhão. Parte do lote já está no Cemepar e o restante deve chegar nos próximos dias.
Além disso, a Secretaria buscou mais um quantitativo de medicamentos no Rio de Janeiro na semana passada, em uma ação articulada em parceria com o Ministério da Saúde.
“O Governo Federal se comprometeu ainda com o envio de novos insumos nos próximos dias, e graças a essa força-tarefa do Governo do Estado e Ministério da Saúde, poderemos garantir medicamentos para ao menos duas semanas, nos hospitais que fazem parte do plano”, disse o assessor especial do gabinete da Secretaria, César Neves.
MONITORAMENTO – Neste momento de pandemia, o Estado tem monitorado o estoque dos hospitais e contingenciado os medicamentos para que nenhum paciente fique desassistido. Até este momento, não houve falta de medicamentos no Paraná.
“Possuímos um painel de monitoramento destas unidades para definir semanalmente a quantidade de medicamentos a ser enviada a estas unidades, contingenciando os estoques e garantindo que todos possam ser atendidos de maneira justa”, explicou o assessor.
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