Guterres diz que não é hora de reduzir recursos da OMSpor ONU Brasil |
O secretário-geral das Nações Unidas disse nesta terça-feira (14) que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve ser apoiada "pois é absolutamente fundamental para assegurar o combate à COVID-19".
Em nota emitida pelo seu porta-voz, Guterres destacou que a agência e seu pessoal "estão na linha de frente apoiando os estados-membros e suas sociedades, especialmente os mais vulneráveis entre eles, com orientação, capacitação, equipamentos e serviços concretos para salvar vidas humanas no combate ao vírus".
Guterres disse que tal como destacou em 8 de abril, a pandemia da COVID-19 é um dos desafios mais perigosos que o mundo enfrenta, sendo "sobretudo uma crise humana, com graves consequências socioeconômicas e para a saúde".
Para o secretário-geral, o vírus "não tem precedentes e requer uma resposta sem precedentes". Ele apontou que nessas condições é possível que "os mecanismos tenham tido leituras diferentes por diferentes entidades".
O chefe da ONU sublinhou que depois de ser virada a página sobre a pandemia, deve haver um tempo "para olhar para trás, entender como a doença surgiu e se espalhou tão rapidamente em todo o mundo, e como todos os envolvidos reagiram à crise".
Casos - Até esta terça-feira (14), a OMS confirmou 1.848.439 casos e 117.217 mortes devido ao novo coronavírus em 213 países, áreas ou territórios.
Para o chefe da ONU, "as lições aprendidas serão essenciais para enfrentar desafios similares, que podem surgir no futuro, de uma forma efetiva" . O representante destacou, no entanto, que esta “não é a hora."
Guterres sumblinhou que este também "não é o momento de reduzir os recursos para as operações da Organização Mundial da Saúde ou de qualquer outra organização humanitária que combate o vírus".
Ele destacou que a união deve prevalecer, para que a comunidade internacional possa trabalhar em conjunto, "em solidariedade, para impedir o vírus e suas consequências arrasadoras”.
Em 31 de dezembro de 2019 a OMS foi notificada sobre o primeiro caso de pneumonia "de causa desconhecida" surgida na cidade de Wuhan, na China. Como parte da atuação da Organização Mundial da Saúde, o surto foi declarado uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional um mês depois.
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